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quarta-feira, 14 de março de 2018 - 08:38h
A esclerose lateral amiotrófica (ELA), a doença que Stephen Hawking desafiou por décadas
 
A esclerose lateral amiotrófica (ELA), a doença que Stephen Hawking desafiou por décadas

O astrofísico britânico Stephen Hawking, que faleceu nesta quarta-feira(14/03/2018) aos 76 anos depois de passar várias décadas em uma cadeira de rodas e com o auxílio de um respirador artificial.O físico também se tornou um símbolo de determinação por ser portador da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e ter sobrevivido a ela por décadas.

O que é esclerose lateral amiotrófica?

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa fatal de causa desconhecida que acomete os neurônios motores, responsáveis pelos movimentos voluntários. É caracterizada pela perda progressiva da força muscular, que afeta os movimentos, a fala e a deglutição, causando paralisia.

Trata-se de uma doença rara, que atinge cerca de 0,002% da população mundial, e faz parte de um grupo de doenças chamadas doenças do neurônio motor (MDN).


Os neurônios motores são os responsáveis pelos movimentos voluntários, ou seja, aqueles que são feitos por vontade própria do indivíduo. Existem dois tipos de neurônios motores: o superior e os inferiores. No cérebro, o neurônio motor superior envia impulsos elétricos que viajam até os neurônios motores inferiores (localizados ao longo da medula espinhal). Esses impulsos são conduzidos até os músculos, que os transformam em movimentos.

Na ELA, esses neurônios são degenerados progressivamente, fazendo com que a pessoa perca a capacidade de realizar movimentos voluntários ao longo do tempo. Com isso, a pessoa perde o movimento dos braços, pernas e até mesmo da face, chegando ao ponto de não conseguir falar.

Apenas os músculos de contração voluntária são afetados e, por isso, o paciente consegue manter as funções do coração, intestino e bexiga normais. Os sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição) também não sofrem alterações e o portador de ELA geralmente não apresenta demência ou outras dificuldades cognitivas.

A expectativa de vida de um paciente com a doença é de cerca de 3 a 5 anos, sendo que as principais causas de morte entre esses enfermos são relacionadas a problemas respiratórios. É mais frequente em homens a partir dos 40 anos, mas após os 70 anos atinge homens e mulheres com a mesma frequência.

Outros nomes para a condição são doença de Charcot, médico que a descreveu pela primeira vez, ou doença de Lou Gehrig, devido ao jogador de beisebol ter sido diagnosticado com ELA. Atualmente, o caso mais conhecido é o do físico teórico, cosmologista e autor Stephen Hawking, que continua vivo e ativo com o auxílio de aparelhos para se locomover e se comunicar.

 
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Perfil do colunista

Ednei da Silva Cícero
Formado em técnico de imobilização ortopédica, graduado em tecnólogo em radiologia médica e pós graduado em anatomia clínica e morfólogica. Professor de anatomia e radiologia em escola técnica e palestrante na área saúde. Atuante na área da radiologia e na ortopedia em hospital.
 

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