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sexta-feira, 26 de julho de 2013 - 16:41h
A inadimplência cresceu. Como sair dessa situação
 
A inadimplência cresceu. Como sair dessa situação

A taxa de juros está caindo no Brasil, mas essa queda chega timidamente ao consumidor final. As taxas praticadas pela maioria das instituições financeiras ainda são muito elevadas.
Alguns fatores justificam ou tenta justificar, essa diferença, conhecida como "spread".
Um dos componentes do "spread" bancário é a inadimplência: situação de atraso ou de não pagamento por parte de pessoas físicas e de pequenas e médias empresas que não conseguem honrar os compromissos assumidos nas operações de crédito.
Aumentar a taxa de juros cobrada nos empréstimos é a saída mais fácil para os bancos. Mas o momento não é de aumentar e sim de redução dos juros praticados pelo mercado.
Os bancos terão de aprimorar seus processos de análise e de concessão de crédito para reduzir e manter baixo o índice de inadimplência, de forma a não impactar negativamente seus resultados.
Outro importante protagonista dessa história é o tomador do crédito, que precisa avaliar os fatos e identificar maneiras de resolver a situação de inadimplência. Não adianta culpar ou responsabilizar os bancos pela alta taxa de juros.
O que podemos fazer é reduzir o poder desse argumento, assumindo a responsabilidade perante o compromisso com o banco. Seremos os principais favorecidos por essa atitude.
Pedir empréstimo é uma decisão muito séria e importante. O empréstimo coloca à disposição o capital necessário para executar um projeto que precisa ser realizado.
Muito da inadimplência corrente pode ter sido provocada pela falta de planejamento antes da solicitação do crédito. O planejamento permite identificar com clareza o montante da dívida, a destinação dos recursos, a taxa de juros e outros encargos, a forma e o prazo de pagamento, as garantias.
Demonstre ao credor como você pretende pagar. É meio caminho andado para conseguir a redução nos custos da operação.
Para cumprir o que foi combinado, você precisa do comprometimento de todas as pessoas envolvidas. O orçamento familiar, assim como o das pequenas empresas, costuma ser apertado e já está comprometido com outras despesas regulares.
Entretanto, o orçamento terá de prever o novo compromisso proveniente da operação de crédito. Temos de abrir mão de alguma coisa que vem sendo feita visando ter recursos para o pagamento do compromisso assumido.
Lembre-se de que construir um histórico positivo com o banco certamente contará a seu favor e contribuirá para a redução dos juros de futuras operações de crédito.
Se você se encontra em situação de inadimplência, reúna a família ou os sócios para tomar, em conjunto, a decisão de onde é possível economizar ou cortar despesas, visando aumentar sua capacidade de pagamento.
A venda de alguns bens é uma alternativa a ser analisada. Em alguns casos, ela cria a disponibilidade do capital necessário, ou parte dele, além de reduzir as despesas regulares do orçamento.
O carro é um bom exemplo. É desconfortável ficar sem ele durante alguns meses, mas pode ser a solução para regularizar suas pendências financeiras e colocar seu orçamento em ordem.
Negociar com os credores é mais do que uma alternativa e pode ser a solução. A inadimplência não é um problema somente seu; a instituição financeira é parte interessada e precisa ajudar você a resolver a questão.
Afinal, os bancos não ganham dinheiro quando concedem empréstimo e ganham quando os clientes pagam o que devem. Mas prepare-se para essa negociação. Não adianta dizer para o banco que você não pode pagar.
Você fez a dívida e é responsável por ela. O planejamento financeiro, os cortes que serão feitos, a mudança nos hábitos de consumo, aliados ao seu compromisso de pagar, serão colocados na mesa do credor.
Ambos encontrarão a taxa de juros e o prazo de pagamento que cabe no seu orçamento e viabiliza a quitação do empréstimo em aberto. Situação vitoriosa para ambas as partes.

 
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Perfil do colunista

Flávio Oliveira
Consultor Financeiro e Tributário; professor e palestrante na área de finanças pessoais e corporativas;
 

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O crescimento do consumo no país é latente. Face à maior participação desta nova classe média, que hoje possui um maior poder de compra. Por outro lado, a inadimplência aumenta pois a grande maioria destas pessoas não possui uma boa educação financeira. E entre os casais há um outro cenário preocupante. Pois cada um vê o dinheiro de uma forma. E aí surgem as brigas.
 

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