O dinheiro é um meio de troca, mas também uma importante reserva de valor. A natureza nos impõe uma fase de declínio na capacidade de trabalho. Aos 65 anos poucos de nós estaremos capacitados a trabalhar, no mesmo ritmo que tínhamos aos 30. Esse desafio natural requer a reserva de uma substancial quantia em dinheiro, para que possamos custear as despesas da velhice.
Muitas pessoas, já na fase madura, concluem que acumularam um patrimônio muito pequeno. Na verdade, perderam a oportunidade de colocar o dinheiro para trabalhar para elas, ou seja, deixaram de usufruir os rendimentos dos juros, aluguéis ou dividendos que os bons investimentos proporcionam.
De qualquer forma, trata-se de uma escolha. Escolher é renunciar. É quase impossível ter tudo ao mesmo tempo. Alguns defendem a ideia de “curtir o presente”, ignorando as necessidades (ou a importância) do futuro. Vai ter que contar com a sorte.
Por exemplo, o carro é ferramenta de trabalho para muitos. Meu conselho é: procure avaliar a real necessidade de possuir um veículo sofisticado. Alguns profissionais tem necessidade de serem aceitos em seu meio e utilizam o veículo como um passaporte para isso.
Tenha consciência dos benefícios, mas principalmente dos custos que esta decisão representa.