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terça-feira, 13 de dezembro de 2011 - 23:02h
Retinopatia Diabética: Um Assunto Pouco discutido Mais muito importante
 
Retinopatia Diabética: Um Assunto Pouco discutido Mais muito importante

"A prevalência de Retinopatia Diabética (RD) em diabéticos insulino-dependentes (DID) é de 40% enquanto em diabético não insulino-dependentes (DNID) é de 20%. A faixa etária mais acometida está entre 30-65 anos, sendo o sexo feminino afetado com maior freqüência."


Conceitos


O diabetes é uma doença que provoca o aumento da quantidade de açúcar (glicose) no sangue por falta absoluta ou relativa de insulina. A insulina é o hormônio que regula o nível do açúcar (glicose) no sangue e é produzida pelo pâncreas. O diabetes pode afetar crianças e adultos.


Como o Diabetes afeta a Retina?


Os pacientes com diabetes são mais propensos a desenvolver problemas oculares, tais como cataratas e glaucoma, mas as doenças que afetam a retina são a principal ameaça à visão. A maioria dos pacientes diabéticos desenvolvem mudanças na retina após aproximadamente, 20 anos. O efeito do diabetes na retina é chamado Retinopatia Diabética.

Com o tempo, o diabetes afeta o sistema circulatório da retina. A retina é uma camada de prolongamento dos nervos, onde estão as células receptoras responsáveis por perceber a luz e ajudar a enviar as imagens ao cérebro. O dano aos vasos sangüíneos da retina pode ter como resultado vazamento de fluido ou sangue e que poderão causar fibrose e desorganizar a retina. Isto pode distorcer as imagens ou tornar as imagens que a retina envia ao cérebro borradas.

O diabetes lesa os vasos sangüíneos da retina e pode ocasionar crescimento anômalo dos vasos, numa fase mais avançada da doença. Os riscos de desenvolver retinopatia diabética aumentam quanto maior o tempo de doença dos pacientes. Hoje temos idéia que 80% das pessoas que tenham sofrido de diabetes por pelo menos 15 anos apresentam algum tipo de lesão nos vasos sangüíneos da retina.


Fatores de risco


Duração do diabetes: fator mais importante. Depois de 10 anos de doença, a incidência é de 50%, depois de 30 anos, é de 90%.

Controle metabólico: a manutenção de uma normoglicemia (açúcar controlado nos sangue) não vai prevenir o aparecimento da doença, mas pode retardá-la por alguns anos.

Fatores diversos podem alterar o prognóstico: gravidez, anemia, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, dislipidemia, doença renal.


Sinais e sintomas


Os efeitos da retinopatia diabética na visão variam dependendo do estágio da doença. Alguns sintomas comuns de retinopatia diabética são listados abaixo, entretanto, o diabetes pode causar outros sintomas no olho.

Visão borrada (ligado freqüentemente aos níveis de açúcar no sangue)
Moscas volantes e flashes.
Perda repentina da visão
Como diagnosticar

A melhor proteção contra a retinopatia diabética é submeter-se a exame periódicos da visão efetuados pôr um oftalmologista (médico especialista em olhos). A retinopatia grave pode estar presente sem sinais perceptíveis.

Para detectar a presença de retinopatia diabética, o oftalmologista examina o interior do olho usando um instrumento chamado oftalmoscópio. É preciso que as pupilas sejam dilatadas por meio de algumas gotas de colírio.

Se o seu oftalmologista comprovar a presença de retinopatia diabética, pode decidir tirar fotografias a cores da retina ou pode recorrer a um exame especial chamado angiografia com fluoresceína para determinar se requer algum outro tratamento.

A angiografia com fluoresceína é um exame que consiste em injetar um corante fluorescente com uma seringa no braço do paciente e após, tirar uma série de fotografias dos olhos.


Tratamento


Em muitos casos o tratamento não é necessário mas, periodicamente, o paciente deverá se submeter a um exame oftalmológico . Em outros casos pode-se recomendar um tratamento para deter o avanço das lesões causas pela retinopatia diabética e, se possível melhorar a qualidade da visão.

Na fotocoagulação, mira-se um raio laser na retina para selar os vasos sangüíneos, com pequenas aplicações, reduzindo aí o edema macular (mácula é a região da retina que possibilita ver detalhes minúsculos, como letras e números). Para tratar a formação de vasos sangüíneos anormais (neovascularização) as aplicações são espaçadas ao longo das áreas laterais da retina. As pequenas cicatrizes resultantes da aplicação do laser reduzem a formação de vasos sangüíneos anormais e ajudam a manter a retina sobre o fundo do olho evitando o descolamento da retina.

Se a retinopatia diabética é descoberta em suas primeiras etapas, a cirurgia a laser pode desacelerar o ritmo de perda da visão.

Em casos onde se encontra retinopatia diabética proliferativa avançada, o oftalmologista poderá recomenda "vitrectomia".

fonte: dr.queirozneto


Boa Semana aos leitores do Plantão Saúde.

 
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Perfil do colunista

Ednei da Silva Cícero
Formado em técnico de imobilização ortopédica, graduado em tecnólogo em radiologia médica e pós graduado em anatomia clínica e morfólogica. Professor de anatomia e radiologia em escola técnica e palestrante na área saúde. Atuante na área da radiologia e na ortopedia em hospital.
 

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