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domingo, 26 de janeiro de 2014 - 14:50h
Dinheiro a dois compensa mais
 
Dinheiro a dois compensa mais

O termo casamento, como todos sabem, é a união de duas pessoas que decidiram dividir tudo, na saúde ou na doença, e principalmente na alegria ou na tristeza. Isso significa que as finanças também fazem parte desse pacote. Porém, como cada um tem a sua maneira de lidar com dinheiro, não é difícil encontrar casais que não combinam nem um pouco nessa questão. O resultado são brigas, discussões e até mesmo separações motivadas pela falta de planejamento financeiro (depois da infidelidade, desentendimentos em relação ao dinheiro é a maior causa de separações).
Ao casar, muita gente acredita que o parceiro vai ser um grande aliado na hora de pagar as contas. Em alguns casos, isso funciona de forma perfeita. Em outros casos, pode se revelar um grande engano.
Isso acontece porque, atualmente, a mulher também é dona de seu próprio salário, não dependendo mais do dinheiro do marido. Ambos desejam ser independentes e administrar o que ganham como bem entender. Porém, se o papel de cada um nas finanças da família não estiver claramente estabelecido, será difícil entrar em um consenso sobre o que deve ser feito com o orçamento da família.
O maior obstáculo no planejamento das finanças de um casal, de fato, é a ausência do assunto “dinheiro” entre marido e mulher. O tabu de não poder falar desse assunto ainda é muito forte em nossa cultura. Além disso, há a crença, completamente equivocada, de que as finanças do casal devem ser separadas, com total independência de contas e planos. Essa crença resulta em lares divididos, pois os padrões de vida do casal evoluem em ritmos diferentes. Outro obstáculo é a dificuldade em reconhecer que o companheiro pensa de forma diferente sobre dinheiro. Ao invés de buscar o meio-termo, tendemos a querer fazer com o que o outro pense, aja e planeje como nós.
Aos casais que atendo, geralmente sugiro que para reduzir os conflitos decorrentes do mau uso do dinheiro, o planejamento deveria ser feito sempre a dois. As decisões devem ser compartilhadas, as contas preferencialmente conjuntas e os investimentos também. Com contas separadas, pagamos o dobro de tarifas e perdemos em força de investimentos e de relacionamento. Independência sim, mas apenas naquela parte do orçamento correspondente aos gastos individuais.
Minha proposta aos casais é que cada um tenha a sua mesada para suprir suas necessidades individuais, preferencialmente iguais à do companheiro, independentemente de quem ganha mais. A renda total deve ser destinada aos gastos da família e também a investimentos para se conquistar objetivos comuns, como a compra da casa, a aposentadoria, a faculdade dos filhos ou as férias anuais.
Quanto mais cedo o casal começar a pensar na aposentadoria, melhor. Guardar um percentual fixo todos os meses, durante um prazo programado, em investimentos selecionados para criar resultados no longo prazo, pode ser uma boa ideia.
Cuidar das finanças exige muita paciência e dedicação, mas muita gente acaba desistindo no meio do caminho.
Se você tiver de cortar alguns gastos de hoje para conquistar sua casa, a motivação da conquista ajudará a suplantar a dificuldade do esforço diário.
Todo sacrifício vale a pena quando há prazo para acabar e o objetivo é uma grande conquista pessoal ou a dois.

 
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Perfil do colunista

Flávio Oliveira
Consultor Financeiro e Tributário; professor e palestrante na área de finanças pessoais e corporativas;
 

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O crescimento do consumo no país é latente. Face à maior participação desta nova classe média, que hoje possui um maior poder de compra. Por outro lado, a inadimplência aumenta pois a grande maioria destas pessoas não possui uma boa educação financeira. E entre os casais há um outro cenário preocupante. Pois cada um vê o dinheiro de uma forma. E aí surgem as brigas.
 

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