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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2014 | Informática
Zuckerberg, do Facebook, faz 30 anos e tem fortuna de US$ 28 bilhões
Criador da rede social faz aniversário nesta quarta-feira (14).

Dentre os mais ricos do mundo, ele é o único com menos de 40 anos.


O criador do Facebook, Mark Zuckerberg, completa 30 anos nesta quarta-feira (14) acumulando uma fortuna que passa dos US$ 28,5 bilhões.

Filho de um dentista e de uma psiquiatra, Zuck, como é chamado na intimidade, tem três irmãs. De ascendência judia, é ateu declarado. Costuma usar camiseta cinza para não ter de pensar no que vestir e é daltônico, razão pela qual a cor azul, a que melhor distingue, domina o Facebook.

Está casado desde 2012 com uma colega da época de Harvard, Priscilla Chan, que conheceu na fila do banheiro em uma festa. Ainda sem filhos, o casal tem um cachorro, Beast, que tem mais de 1,8 milhão de fãs no Facebook.

A Zuckerberg também não faltam seguidores: são mais de 27,8 milhões em sua própria rede, embora fazer amizades e socializar nunca tenha sido uma de suas virtudes.

Seus amigos de carne e osso o veem como "um robô" que foi "superprogramado", como publicou a revista americana "The New Yorker" em 2010. Chama atenção o fato de que o jovem que há dez anos criou o Facebook fique desconfortável em aparições públicas e entrevistas.

Zuckerberg é ambicioso, inconformista e um programador prodigioso, segundo seu professor particular de informática na infância, David Newman. Aos 12 anos desenvolveu seu primeiro software, ZuckNet, um sistema de mensagem instantânea para a clínica dental de seu pai.

Fez o programa porque sabia, podia e se divertia com a possibilidade de criar algo útil, uma filosofia latente na carreira deste jovem discreto que não pensa primeiro no dinheiro, como sua trajetória prova.

Quando estudava bacharelado em Phillips Exeter Academy, em New Hampshire, rejeitou uma oferta de US$ 2 milhões pelo programa de elaboração personalizada de listas musicais Synapse Media Player, uma versão primitiva do que hoje é o Pandora. Na época, sua criação despertou o interesse da Microsoft e da AOL.

Em 2006, respondeu da mesma forma quando o Yahoo pôs na mesa um cheque de US$ 1 bilhão pelo Facebook. Zuckerberg não queria vender sua criatura, a mesma pela qual lutou nos tribunais contra quem o acusou de ter roubado a ideia que deu origem à rede social, e decidiu pagar US$ 65 milhões para enterrar o assunto.

A quantidade é mínima comparada com sua riqueza atual. Segundo a revista "Forbes", ele é o 23º da lista de mais ricos do mundo, e todos os bilionários à sua frente têm mais de 40 anos.

Seu início, suas extravagâncias e suas disputas foram refletidas em uma biografia não autorizada, "Bilionários por acaso – A criação do Facebook", escrita por Ben Mezrich. A obra foi adaptada para o cinema pelo roteirista Aaron Sorkin, no "A Rede Social", que Zuck se recusou a ver durante um tempo. Quando finalmente optou por alugar um cinema para uma projeção privada, não ficou satisfeito com o que viu. "Eu conheço a verdadeira história", comentou.

Zuckerberg prefere outras obras de Sorkin, como a série sobre os segredos da Casa Branca "The west wing". Diz ter visto todos os episódios na época em que ficou doente em uma viagem à Espanha que fez com Chan, sua então namorada, em 2003.

O poder, o controle e a ideia de império são conceitos recorrentes na vida de Zuckerberg, um fã do jogo de estratégia "Colonizadores de Catan". Além disso, seu livro de referência é "Eneida", de Virgilio, e ele celebrou sua festa de iniciação à idade adulta, o Bar Mitzvah, com o tema de "Guerra nas estrelas".

"O poderoso chefão", a trilogia "Matrix", "Gladiador" e as séries "Roma" e "Game of Thrones" constam como preferidos em seu perfil no Facebook, que também indica preferência pela cantora Shakira.

Zuckerberg, ativista a favor da reforma migratória dos Estados Unidos, se propôs levar para a rede de redes até os lugares mais recônditos através de sua iniciativa internet.org, por satélite ou por drones.

É um projeto que servirá também para que o Facebook, plataforma onde está metade da população mundial com acesso à internet, continue fazendo amigos e conquistando territórios.

Por G1 - Efe
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