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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2007 | Cidade
Zaíra fica sem água, mesmo com nova rede de fornecimento
Enquanto moradores de uma ponta do Jardim Zaíra, em Mauá, sofrem há uma semana com a’ falta de água, no outro lado do bairro, duas casas ficam alagadas devido a um vazamento da rede de distribuição do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá).

Diante da situação, a faixa de agradecimento pela nova rede de água potável pendurada na esquina das ruas Laranjeiras e Pitangueiras, no Jardim Zaíra 5, parece piada de mau gosto. É que há sete dias 300 famílias destes endereços estão sem abastecimento.

Desde que Júlia Estevão, 56 anos, mora no bairro, o fornecimento de água sempre foi feito por caminhões-pipa do Sama. Com a conclusão da obra da rede de distribuição, há uma semana, o abastecimento foi suspenso. “Tem encanamento na rua e hidrômetros nas casas, mas água que é bom nada”, reclama.

Assim como ela, outros moradores estão sem água desde o último dia 7. “Eu liguei no Sama e fui informada que o carro-pipa foi suspenso porque agora temos água canalizada”, indigna-se a dona de casa Samira Segatto Silva, 39 anos.

Faixa da discórdia - A faixa que agradece ao prefeito Leonel Damo (PV) e ao vereador Luiz Alfredo dos Santos Simão (PTB) pela regularização também é motivo de reclamações. “Não estamos agradecidos porque não temos água. E não fomos nós que colocamos a faixa”, alega o segurança Francisco Vieira, 39.

Procurado pela reportagem, Simão diz que não sabia da suspensão dos carros-pipa e que “a regularização não acontece de um dia para o outro”. Quanto à faixa, afirma que foi colocada por seus assessor dele a pedido dos moradores.

O Sama garante que nesta quinta-feira realizará um mutirão para cadastrar as famílias e que, no sábado, a rede será inaugurada. “Enquanto isso, estamos disponibilizando de novo o carro-pipa”, diz o gerente do Sama Luiz Gonsaga de Carvalho.

Inundação - Foi com rodinhos e baldes que as moradoras Leda Maria de Assis Santana, 42 anos, e Maria Nicia Batista Lima, 56 anos, passaram o domingo e a segunda-feira. O vazamento na rede do Sama na Rua Maria Dominiquini, no Zaíra 6, começou no fim de semana, mas só foi consertado na tarde de terça-feira, depois de muitas ligações. A demora estragou móveis e tirou a paciência das moradoras. “Eles não respeitam a gente”, queixou-se Maria Nícia.

Por Cristiane Bomfim - Diário do Grande ABC
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