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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/03/2017 | Tecnologia
YouTube vai rever ferramenta após crítica de Tegan e Sara sobre restrição a vídeos LGBT
Serviço reconheceu erro após protestos de usuários sobre vídeos da dupla banidos no modo restrito. Cantoras pedem mais transparência sobre parâmetros do site.

O YouTube afirmou que vai rever a classificação de alguns vídeos publicados na plataforma, após protestos de usuários, incluindo a dupla Tegan e Sara, contra restrições a temas LGBT. A decisão foi anunciada pelo serviço em um e-mail enviado para a imprensa.

Atrações da edição deste ano do Lollapalooza, que começa no sábado (25) em São Paulo, Tegan e Sara são assumidamente homossexuais e militam na causa LGBT. Em publicações no Twitter neste mês, a dupla acusou o YouTube de banir sem justificativa alguns de seus videoclipes do modo restrito da plataforma. Essa função foi criada para filtrar conteúdo "potencialmente inapropriado". "As pessoas LGBTQ não devem sofrer restrição", escreveram as cantoras.

"A conclusão é que o recurso não está funcionando da maneira que deveria. Lamentamos e vamos corrigi-lo", diz o YouTube em comunicado. "Nosso sistema às vezes comete erros ao entender o contexto e as nuances quando avalia quais vídeos serão disponibilizados no modo restrito."

O recurso de restrição dos vídeos do YouTube permite que usuários filtrem conteúdo que não é apropriado para menores de 18 anos. O serviço define a ferramenta como um "recurso opcional para ajudar instituições como escolas, bem como usuários que querem controlar melhor o conteúdo que veem" no site.

Os tipos de cenas filtradas podem variar de acordo com os padrões das comunidades de cada país, mas normalmente incluem "linguagem sexualmente explícita ou profanação excessiva" e imagens violentas ou perturbadoras. Segundo o YouTube, cerca de 1,5% das visualizações diárias na plataforma são feitas por usuários com o modo restrito ativado.

Cantoras com discurso

Também no Twitter, Tegan e Sara se disseram felizes pelo erro ter sido reconhecido, mas pediram que o YouTube seja mais transparente em relação aos parâmetros que usa para considerar um conteúdo passível de restrição. As irmãs gêmeas, que cantam juntas desde os 15 anos, dizem basear sua carreira, principalmente, no que têm a dizer.

"O discurso é uma grande parte do que somos como banda. A produção a gente muda de tempos em tempos... A mensagem é o que importa. Até uma simples canção de amor pode ser tão significativa para alguém que está sofrendo, né?", afirmou Tegan, em entrevista ao G1.

A dupla, cujo repertório circula entre o rock alternativo e o dançante, se apresentará no sábado, primeiro dia do Lollapalooza, a partir das 17h15.

Por G1
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