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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/05/2008 | Internacional
Vulcão Chaitén obriga doloroso êxodo de mais de 5 mil pessoas
Mais de cinco mil pessoas de dois povoados do sul do Chile viram-se obrigadas a empreender um doloroso êxodo por terra e mar para escapar dos estragos causados pela erupção do vulcão Chaitén, enquanto o impacto da coluna de cinzas, que já alcança 30 km de altura, é sentido com grande intensidade até em território argentino.

A forte atividade do vulcão continuava nesta quarta-feira, mas com uma mudança de direção da coluna de fumaça observada desde a noite de terça-feira, que agora atinge a localidade chilena de Palena e a cidade de Bariloche, na Argentina.

Os povoados chilenos de Chaitén, no sopé do vulcão, e Futaleufú, a cerca de 70 km de distância, transformaram-se em cidades-fantasma após concluída a massiva evacuação de seus moradores, ordenada pelas autoridades depois do aumento da atividade vulcânica.

Em Chaitén, todos os quatro mil habitantes já deixaram a localidade, e nesta quarta-feira apenas efetivos da Polícia e da Marinha circulavam por lá, além de alguns jornalistas e fotógrafos. As ruas do povoado estão vazias e cobertas por uma densa camada de cinzas. Todo o comércio fechou, e mesmo o município transferiu sua administração para a cidade de Puerto Montt, a 200 km de distância.

Há um cenário semelhante também em Futaleufú, que neste momento se encontra sob cerca de 30 centímetros de cinzas, altamente tóxicas se inaladas. A maioria das famílias evacuadas abandonou suas casas com tudo dentro. Alguns o fizeram contra a vontade, relutantes em abandonar o local onde nasceram.

"Por sorte conseguimos sair a tempo, mas é angustiante não saber se temos ainda uma casa ou se nossas coisas estão no lugar onde nós as deixamos", disse Deborah Sanhueza, que permanece em um albergue de Puerto Montt.

Segundo o Escritório Nacional de Emergências (Onemi), o total de evacuados supera as cinco mil pessoas. A maioria está hospedada em casas de familiares ou amigos. Cerca de 600 estão em albergues, instalados em colégios da ilha de Chiloé e em Puerto Montt.

A presidente chilena Michelle Bachelet prometeu a todos "soluções integrais" e um futuro melhor.

Por Diário Online - AFP
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