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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/04/2010 | Política
Vou continuar fazendo política depois de deixar o governo, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (26), após assinatura de atos da cúpula Brasil-Comunidade do Caribe (Caricom), que vai continuar fazendo política depois que deixar o governo.

“Podem ficar tranquilos que vou continuar fazendo política, porque eu nasci político e vou morrer político”, afirmou. A declaração foi em resposta ao discurso do presidente da Caricom, Roosevelt Skerrit, primeiro-ministro da ilha de Dominica, que lamentou o fato de Lula estar no último ano de mandato.

“Acreditamos que o fato de o Brasil ter aceitado falar em nosso nome vai fazer com que o mundo inteiro nos ouça. (...) Você [Lula] trouxe equilíbrio para as questões internacionais. A única coisa que nos faz tristes é o fato de vê-lo pela última vez, mas estamos certos que sua voz continuará sendo ouvida pelo mundo”, afirmou Skerrit.

Podem ficar tranquilos que vou continuar fazendo política, porque eu nasci político e vou morrer político"Presidente LulaLula recebeu nesta segunda, em Brasília, chefes de Estado e representantes de 14 países caribenhos. Segundo o presidente, o Brasil “perdeu tempo” nas últimas décadas tentando se relacionar apenas com países desenvolvidos, em vez de ampliar as relações comerciais com nações em desenvolvimento.

“Estou muito feliz porque vi na reunião de trabalho de hoje quanto tempo perdemos não nos relacionando nas últimas décadas. De um lado porque o Brasil olhava os países da Caricom como se fossem pequenos economicamente, sem importância, e o que era importante era ter relação com grandes economias e nações do mundo. Mas quando a gente olha o comércio com a Caricom e o Brasil e lembra que tinha só US$ 650 milhões e chegamos [a um comércio] de US$ 5,2 bilhões, percebemos que se nós tivéssemos começado antes poderíamos estar numa situação muito melhor”, disse.

Em cúpula Brasil-Caricom, Lula pede 'ordem internacional justa'De acordo com Lula, o Brasil também não era levado a sério politicamente. “Vocês também não olhavam para nós porque o Brasil não era respeitado no mundo. Quando se falava no Brasil, as pessoas lembravam do carnaval e do futebol. Não era levado a sério na questão política. Nós nos descobrimos, descobrimos que podemos ser úteis e solidários aos países da Caricom e vocês podem ser úteis e solidários ao Brasil”, disse.

Durante a cúpula Brasil-Caricom, o Brasil e os países caribenhos assinaram uma declaração que defende maior concentração de ajuda humanitária ao Haiti, país devastado por um terremoto em janeiro. A cúpula também reiterou a vontade de aumentar a integração entre países caribenhos e latino-americanos na luta contra “desigualdades sociais e um mundo livre de armas nucleares”.

Os países defenderam ainda uma reforma nos organismos financeiros internacionais e no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.O Brasil pleiteia uma vaga permanente no conselho.

Por a Passarinho - G1, em Brasília
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