DATA DA PUBLICAÇÃO 13/11/2009 | Setecidades
''Vou concluir o curso em outra universidade'', disse Geisy Arruda
A estudante Geisy Arruda, vítima de hostilidade pelos colegas na Uniban (Universidade Bandeirante) no último dia 22, afirmou nesta quarta-feira (11/11) que pretende concluir o semestre do curso de Turismo em casa. Após mais de duas semanas na mídia e no centro das críticas dos outros alunos, Geisy afirmou que não pretende concluir a graduação na Uniban e que já está agindo judicialmente para não freqüentar as aulas até julho. “Passei por maus momentos naquela faculdade. Não tenho a mínima vontade de voltar lá”, afirmou a estudante.
Na terça-feira (10/11), o vice-reitor da universidade afirmou que remanejou a turma à qual Geisy fazia parte para outro prédio do campus. A iniciativa, de acordo com o docente, visa garantir a segurança da jovem. “É uma boa atitude. Mas não vai adiantar, pois não pretendo concluir o curso na Uniban”, voltou a afirmar a estudante. Desde que o assunto ganhou os olhos da imprensa, a vida da adolescente e de sua família mudou. José de Arruda, o irmão da jovem, conta que é constante a visita de repórteres na residência. “Por onde eu passo as pessoas me conhecem. Até mesmo no trabalho as coisas mudaram”, explicou.
No bairro onde mora, Campanário, em Diadema, os vizinhos já estão se acostumando com a mudança na rotina. Entretanto, a maioria dos moradores não entendem o motivo pelo qual a jovem foi hostilizada. “Ela sempre se vestiu daquela forma, é natural. Ninguém nunca a tratou com falta de respeito”, disse o mecânico Pedro dos Santos, amigo da família.
Emprego – O proprietário da loja onde Geisy trabalhava, Fidel Pereira, afirmou que vai aguardar mais alguns dias para decidir se contrata outra pessoa para a vaga que a jovem ocupava. “Vou esperar completar 30 dias desde que ela se afastou. É o tempo máximo permitido por lei. Mas se ela quiser voltar agora, terá o lugar garantido”, confirmou.
Na terça-feira (10/11), o vice-reitor da universidade afirmou que remanejou a turma à qual Geisy fazia parte para outro prédio do campus. A iniciativa, de acordo com o docente, visa garantir a segurança da jovem. “É uma boa atitude. Mas não vai adiantar, pois não pretendo concluir o curso na Uniban”, voltou a afirmar a estudante. Desde que o assunto ganhou os olhos da imprensa, a vida da adolescente e de sua família mudou. José de Arruda, o irmão da jovem, conta que é constante a visita de repórteres na residência. “Por onde eu passo as pessoas me conhecem. Até mesmo no trabalho as coisas mudaram”, explicou.
No bairro onde mora, Campanário, em Diadema, os vizinhos já estão se acostumando com a mudança na rotina. Entretanto, a maioria dos moradores não entendem o motivo pelo qual a jovem foi hostilizada. “Ela sempre se vestiu daquela forma, é natural. Ninguém nunca a tratou com falta de respeito”, disse o mecânico Pedro dos Santos, amigo da família.
Emprego – O proprietário da loja onde Geisy trabalhava, Fidel Pereira, afirmou que vai aguardar mais alguns dias para decidir se contrata outra pessoa para a vaga que a jovem ocupava. “Vou esperar completar 30 dias desde que ela se afastou. É o tempo máximo permitido por lei. Mas se ela quiser voltar agora, terá o lugar garantido”, confirmou.
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