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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/01/2011 | Geral
Voluntários de SP criam rede de ajuda a desabrigados do Rio
Quando viu na televisão a cena de uma mulher sendo resgatada da enxurrada por vizinhos na região serrana do Rio de Janeiro, a produtora paulistana Carolina Meirelles se emocionou.

- Eu tinha que fazer alguma coisa. Não entendo como alguém pode ficar insensível à tragédia das chuvas no Rio.

Por conta própria, ela começou a mobilizar uma campanha para arrecadar doações na empresa onde trabalha e na rede de relacionamentos Facebook. Ligou na Cruz Vermelha para pegar as informações necessárias e, em menos de uma semana, arrecadou tantas coisas que precisou de uma rede de amigos voluntários para ajudar a buscar as doações. Também foi necessário arrumar um local para armazenar os produtos.

Foi nessa hora que o gerente de serviços gerais Nivaldo Ferreira, amigo de Carolina, resolveu ajudar.

- Eu sou responsável por organizar os espaços da empresa onde trabalho. Falei com os meus chefes e eles liberaram a garagem para colocarmos as doações. É o mínimo que a gente pode fazer.

Com local fixo para as doações, os amigos passaram o último final de semana recolhendo móveis, roupas, alimentos e brinquedos nas casas de quem topou colaborar. Natália Andrade, que também é produtora, queria ajudar, mas não sabia como até ver a mensagem de Carolina no Facebook.

- Arrecadamos muitos alimentos e roupas. Espero que realmente isso ajude a minimizar o que essas pessoas estão sofrendo.

Segundo Aline Rosa, gerente de projetos sociais da Cruz Vermelha, na terça-feira (18), estava prevista a saída, a partir da capital, do primeiro carregamento de doações para o Rio de Janeiro: um caminhão e uma caminhonete com 25 toneladas de doações de todos os tipos, principalmente comida e água.

Ela explica que o movimento tem sido intenso e que 21 toneladas de doações já foram entregues a áreas que sofreram com as chuvas em São Paulo, como o Jardim Pantanal, na zona leste da cidade.

O carreto alugado pelo grupo de amigos também encostou por lá nesta quarta-feira. Descarregados os alimentos, o veículo seguiu para outros postos de arrecadação para deixar os móveis e brinquedos.

Quando soube que o caminhão da Cruz Vermelha sairia com suas doações para o Rio de Janeiro, Carolina abriu um sorriso.

- Na semana que vem, começo tudo de novo.

A Cruz Vermelha de São Paulo pede doações de alimentos não perecíveis, de fácil consumo e preparação, leite longa vida e itens de higiene pessoal e limpeza, como sabão em pedra, fraldas descartáveis e papel higiênico. A entidade não aceita doações de roupas.

Os produtos devem ser levados à avenida Moreira Guimarães, 699, Indianópolis (próximo ao aeroporto de Congonhas), de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para mais informações, o telefone é o (0xx11) 5056-8667 ou o e-mail voluntariado@cvbsp.org.br.

Doações na Igreja Universal

Para ajudar as vítimas, também é possível doar água e alimentos não perecíveis em qualquer templo da Igreja Universal do Reino de Deus no Estado do Rio de Janeiro.

Por Andrea Dip - R7
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