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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/12/2007 | Economia
Volks investe R$ 1 bilhão no mercado de caminhões
A Volkswagen Caminhões e Ônibus investirá R$ 1 bilhão no País, entre 2008 e 2012, para a ampliação da capacidade produtiva da fábrica de Resende (RJ), a engenharia local e o desenvolvimento de novos produtos.

O ciclo de investimentos foi comunicado, quarta-feira, ao presidente, Luíz Inácio Lula da Silva, e ao ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, em Brasília.

Segundo o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, entre 20% e 25% do recurso será injetado nas linhas de produção. Assim, a capacidade passará de 50 mil para 100 mil unidades por ano.

“Eu diria que essa produção de 100 mil unidades vem, basicamente, para abastecer o mercado interno, aquecido com o crescimento da economia e com o rejuvenescimento da frota”, explica Cortes.

A mesma proporção de investimento será aplicada na área de engenharia. “Continuaremos a fortalecer pesquisas e desenvolvimento de toda a natureza, como a melhoria de combustíveis, emissões e fontes alternativas de energia”, observa o executivo, que ressalta os estudos com biodiesel.

Produtos - Para o desenvolvimento de novos produtos, a empresa reservará R$ 500 milhões do montante. Roberto Cortes destaca a meta da empresa em expandir a atuação no mercado de extrapesados e ampliar a gama de veículos comerciais para outros nichos de mercado. “Ainda não podemos revelar quais serão”, diz. Entretanto, afirma que a montadora trará caminhões de novos cavalos.

Segundo Cortes, os valores investidos serão totalmente custeados pela Volkswagen Caminhões e Ônibus, tanto com o reinvestimento dos resultados de suas operações quanto com financiamentos oficiais.

Montadora pede ao governo manutenção da queda dos juros

Apesar da expectativa positiva, confirmada pelo investimento, o presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, reforçou o pedido ao presidente Lula e ao ministro Miguel Jorge de que é necessário que as taxas de juros mantenham a queda e de que os financiamentos à indústria continuem.

“É muito importante a viabilização de financiamentos pelo BNDES e subsidiados pelo governo.” Cortes tem em vista um crescimento de dois dígitos para o setor nos próximos cinco anos. Segundo ele, o mercado nacional continuará aquecido em função dos setores de construção civil, mineração, agronegócio e transporte de mercadorias.

Balanço - A empresa fechará 2007 com a venda de 47,5 mil unidades (no mercado interno e no externo) e participação de 31% no mercado nacional de caminhões. Para tanto, a produção cresceu 34%, o que gerou aumento de 10% do nível de emprego.

Por Priscila Dal Poggetto - Diário do Grande ABC
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