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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/04/2014 | Veículos
Volks, Fiat e GM somam 8,2 mil trabalhadores afastados em fábricas
Medida pretende adequar produção; mercado enfrenta queda nas vendas.

5 mil funcionários da GM têm férias coletivas até dia 27 no ABC.


Com queda nas vendas do setor automotivo neste início de ano, as fabricantes de veículos adotam como medida dispensar e afastar trabalhadores. Volkswagen, Fiat e GM somam cerca de 8,2 mil funcionários afastados em suas fábricas entre dispensas já concretizadas e programadas, além de trabalhadores em férias coletivas, de acordo com informações dos sindicatos de metalúrgicos. O objetivo seria adequar a produção à demanda de mercado.

Em São Bernardo do Campo, a Volkswagen vai afastar cerca de 900 trabalhadores de sua fábrica, na região metropolitana de São Paulo. O mesmo processo atingirá 400 funcionários em São José dos Pinhais (PR).

Em 14 de abril, a Fiat deu 20 dias de "férias voluntárias" a 800 funcionários de um dos turnos de uma das quatro linhas de produção em Betim (MG), deixando de produzir 2.400 carros nos modelos Bravo, Idea, Punto, Dobló e Linea. De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Betim e Região, Paulo Moreira, o número de funcionários em férias pode chegar a 1.500 nos próximos dias.

"Nem todos estão em férias coletivas, a empresa aproveitou para dar férias vencidas no momento, substituindo funcionários de outros setores pelos daquele que está com a produção reduzida", disse Paulo Moreira. Turnos de uma das quatro linhas de produção em Betim (MG) foram atingidos, deixando de produzir 2.400 carros nos modelos Bravo, Idea, Punto, Dobló e Linea.

Em São José dos campos, a General Motors colocou cerca de 400 funcionários em férias coletivas, segundo o estima o Sindicato dos Metalúrgicos da região. De acordo com a montadora, os metalúrgicos ficarão parados por 21 dias e devem retornar ao trabalho em 5 de maio.

O processo afeta também os empregados da montadora em São Caetano do Sul, no ABC Paulista. Dispensados desde o dia 14 de abril, 5 mil funcionários estão em férias coletivas até o próximo dia 27.

A dona da marca Chevrolet disse, na ocasião do anúncio, que o objetivo é "ajustar a produção à atual demanda do mercado brasileiro" e não informa o número de empregados envolvidos.

O G1 entrou em contato com Fiat, Volkswagen e GM nesta sexta-feira para mais informações, mas nenhuma se pronunciou sobre o caso.

Afastamento na Volkswagen
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o programa de dispensa da Volkswagen começa em 5 de maio e terá duração de até cinco meses. A fábrica da companhia em São Bernardo do Campo emprega cerca de 12 mil trabalhadores, segundo a entidade.

Durante o afastamento, cerca de R$ 1.300 do salário de cada funcionário envolvido será pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – o restante será mantido pela Volkswagen, informou o sindicato.

Em São José dos Pinhais (PR), 400 funcionários devem ter os contratos suspensos por cinco meses, a partir do dia 5 de maio. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), a proposta foi aprovada pelos funcionários dos três turnos de trabalho da empresa.

De acordo com o SMC, a proposta da empresa, a exemplo do acordo anterior, prevê mais benefícios do que o previsto para layoffs pela Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Além dessas vantagens, os trabalhadores mantêm o direito a férias, 13º salário, INSS, Participação nos Lucros e Resultados, e também 8% do FGTS.

IPI, airbag e ABS
A alta nos estoques foi um dos motivos que levaram o governo federal a determinar, em maio de 2012, a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros. A medida promoveu recordes históricos de vendas em junho, julho e agosto daquele ano. O desconto foi reduzido em abril de 2013 e, novamente, em janeiro passado. A previsão do governo é de que a alíquota poderá voltar ao normal em julho próximo.

"Precisamos lembrar que no ano passado passamos por um momento de expectativa de aumento de IPI em março, que acabou sendo adiado no fim daquele mês. Além disso, tivemos neste ano aumento de preço em razão da elevação do IPI e da introdução de airbag e ABS nos veículos leves e, por último, tivemos ainda dois dias úteis a menos em função do feriado do carnaval”, observou Luiz Moan, presidente da Anfavea, referindo-se à queda de 15,1% nas vendas do mês passado sobre as de março de 2013.

Por G1, em São Paulo
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