DATA DA PUBLICAÇÃO 28/04/2010 | Setecidades
Vítima de gripe A era foragida da justiça
O fato de ser foragida da polícia pode ter contribuído com a demora de L.F.C, 32 anos, em procurar ajuda médica e colaborado para que a moradora de Diadema se tornasse a primeira vítima fatal da gripe H1N1 deste ano no ABC. A jovem era detenta da Penitenciária Feminina do Butantã, mas o 3º Distrito Policial de Diadema não soube informar quando ocorreu a fuga. Durante o período de internação no Hospital Municipal (HM), os médicos descobriram que a munícipe estava grávida de sete meses. A criança nasceu por cesárea, mas não resistiu.
A situação da gestante foi descoberta após três dias de internação no HM, no dia 29 de março. Na tentativa de se proteger, L.F.C deu entrada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Eldorado e no próprio hospital com o nome de sua irmã, R.A.C. Assim que o 3º Distrito Policial (DP) foi comunicado da troca de identidade da paciente, foi feito pela própria família, uma escolta policial foi encaminhada para o HM, onde ficou até o dia 17 de abril, data do falecimento da jovem.
Segundo dados do 3º DP, L.F.C havia sido condenada por tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico, agravados pelo crime de danos causados durante a fuga e participação de motim de presos. Depois de um período cumprindo pena em regime fechado, a jovem passou para o regime semi-aberto, no qual teria de ficar por mais três anos. Porém, antes de ser liberada pela Justiça, a munícipe retornou mais ao presídio, sendo recapturada somente no dia 29 de março, quando estava internada.
Estado grave
Dois dias antes de L.F.C falecer, a equipe médica do HM optou por fazer a cesariana na tentativa de salvar a criança, uma vez que o quadro clínico da jovem piorava. A menina nasceu prematura, no dia 15 deste mês, com 880 gramas. Ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal até o último domingo, quando veio a óbito às 13h40. Mesmo a mãe estando com a doença, o resultado de infecção do bebê pelo vírus H1N1 deu negativo.
Uma das irmãs de L.F.C também estava internada na área de isolamento, desde a última quinta-feira, no HM sob suspeita de ter gripe A, mas recebeu alta médica ontem. De acordo com a prefeitura, a jovem submeteu-se a exames para confirmação da gripe A. O resultado ainda não foi encaminhado pelo Instituto Adolfo Lutz.
A situação da gestante foi descoberta após três dias de internação no HM, no dia 29 de março. Na tentativa de se proteger, L.F.C deu entrada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Eldorado e no próprio hospital com o nome de sua irmã, R.A.C. Assim que o 3º Distrito Policial (DP) foi comunicado da troca de identidade da paciente, foi feito pela própria família, uma escolta policial foi encaminhada para o HM, onde ficou até o dia 17 de abril, data do falecimento da jovem.
Segundo dados do 3º DP, L.F.C havia sido condenada por tráfico de entorpecentes e associação ao tráfico, agravados pelo crime de danos causados durante a fuga e participação de motim de presos. Depois de um período cumprindo pena em regime fechado, a jovem passou para o regime semi-aberto, no qual teria de ficar por mais três anos. Porém, antes de ser liberada pela Justiça, a munícipe retornou mais ao presídio, sendo recapturada somente no dia 29 de março, quando estava internada.
Estado grave
Dois dias antes de L.F.C falecer, a equipe médica do HM optou por fazer a cesariana na tentativa de salvar a criança, uma vez que o quadro clínico da jovem piorava. A menina nasceu prematura, no dia 15 deste mês, com 880 gramas. Ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal até o último domingo, quando veio a óbito às 13h40. Mesmo a mãe estando com a doença, o resultado de infecção do bebê pelo vírus H1N1 deu negativo.
Uma das irmãs de L.F.C também estava internada na área de isolamento, desde a última quinta-feira, no HM sob suspeita de ter gripe A, mas recebeu alta médica ontem. De acordo com a prefeitura, a jovem submeteu-se a exames para confirmação da gripe A. O resultado ainda não foi encaminhado pelo Instituto Adolfo Lutz.
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