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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/10/2012 | Geral
Vítima de fraude, menina de 2 anos fica com o nome sujo no SPC e no Serasa
Vítima de fraude, menina de 2 anos fica com o nome sujo no SPC e no Serasa
A menina era titular de um celular da Vivo e, segundo as cartas, teria deixado de pagar as faturas de março, abril e maio deste ano

A menina Ana Clara Ribeiro de Souza, de apenas 2 anos, ficou sete meses com o nome sujo nos serviços de proteção ao crédito, SPC e Serasa, no Rio após ser apontada por uma empresa de telefonia móvel como dona de uma linha de celular com dívidas.

A técnica em enfermagem Camila Lorrane Ribeiro Moura, 21, que havia se mudado com a filha para a casa dos pais após perder o marido policial militar assassinado, descobriu que a criança estava com o nome sujo quando retornou à antiga residência, há cerca de um mês, devido a correspondências que Ana Clara estava recebendo.

A menina era titular de um celular da Vivo e, segundo as cartas, teria deixado de pagar as faturas de março, abril e maio deste ano. No total, a dívida somava R$ 80,70. A empresa tinha o cadastro completo da criança, com nome, CPF e endereço.

O estelionatário mudou apenas a data de nascimento de Ana Clara: de 2010 para 1983. A pequena tem CPF desde o primeiro mês de vida por exigência do plano de saúde.

"Fiquei muito assustada porque você nunca imagina que sua filha vai ficar com o nome sujo. Aí juntou tudo com a morte do meu marido e fiquei ainda mais abalada", disse a técnica de enfermagem.

A mãe diz que o nome da filha só saiu da lista de devedores na última terça-feira (23), depois que a história foi divulgada pelo jornal carioca "Extra". O advogado da família, João de Barros, ingressou ontem com ação judicial contra a operadora pedindo indenização por danos morais.

Outro lado

A Vivo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "tomou as providências necessárias assim que concluiu que realmente era um caso de utilização indevida de dados".

"A Vivo foi vítima porque chegaram lá com documentos adulterados. Hoje, esse débito não consta mais e o nome da menina foi retirado do sistema de proteção ao crédito. Esse é um procedimento que a empresa toma com qualquer usuário nessa situação, independente da idade", informou a empresa.

Por Folha de São Paulo
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