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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/07/2008 | Setecidades
Visitante do Festival do Chocolate deve ficar atento aos preços
O 4º Festival do Chocolate de Ribeirão Pires cresceu. Hoje conta com shows de artistas famosos, como Bruno e Marrone e Roupa Nova, possui uma grande estrutura de apoio e segurança, oferece diversos produtos de alimentação e artesanato e, ainda, tem público que cresce a cada final de semana. A única observação ouvida durante visita do Diário Online ao evento diz respeito ao bolso.

Embora a entrada seja grátis, os custos de certos quitutes podem, se não impedir uma refeição, fazer com que as pessoas acabem observando mais e comendo menos. A sopa no pão italiano, por exemplo, saía por R$ 12, o mesmo preço do yakissoba. Já o escondidinho de carne seca também apresentava um valor um pouco salgado: R$ 8,90. O sanduíche mais procurado era o de churrasco grego, por conta do preço popular: R$ 3,50.

Entre os doces, os valores acima da média também se repetiam. Um bombom de chocolate com morango saía por R$ 3,50, um pouco acima do cone de chocolate, que custava R$ 3,00.

Já para beber, o visitante precisava desembolsar R$ 3 por um refrigerante ou entre R$ 3 e R$ 4 pelo choconhaque, drinque mais pedido do festival. Não havia bebidas alcoólicas à venda.

Outro fator que pesava no bolso do visitante era o estacionamento. Quem não quisesse deixar o carro na rua, não tinha outra saída senão pagar ‘salgados’ R$ 15.

Dolores Morato Stucchi, dona de casa, e Patrícia Marques, autônoma, conheceram-se durante o evento e ambas reclamaram do preço dos produtos. Dolores é moradora da cidade e comparece ao festival há vários anos. “Quem vem gastar aqui não é de Ribeirão”, afirmou.

Já Lindinalva Lima dos Santos, desempregada, estava aguardando pelo show do grupo musical Roupa Nova desde às 16h45. Lindinalva estava na primeira fila do alambrado, junto de sua irmã Diva e de sua filha Rafaela. Ela também fez observação semelhante: “O show é bom, mas a comida é cara”, afirmou.

Outro lado – Os preços não tão baixos não impediram que o movimento no festival ficasse abaixo da média. E quem comemora são os donos vendedores das barraquinhas de alimentos.

Luiza Alves da Silva, funcionária da M e M laticínios, empresa que comanda uma das barracas do festival, vende pedaços de pizza a R$ 3, espetinhos de queijo por R$ 2,50 e refrigerante a R$ 3. Ela afirmou que o movimento foi ótimo durante a primeira semana, quando houve o show de Bruno e Marrone.

Paulo Sanchez, economista, estava trabalhando na barraca de churrasco grego e também tinha o que comemorar. A cada final de semana, ele afirmou vender entre 300 e 350 quilos de carne. “A cada ano, o movimento só melhora”, comentou.

Estrutura e recomendações - Havia uma grande estrutura de apoio ao evento, com 300 profissionais trabalhando na organização, 30 banheiros químicos, fraldário, ambulatório, parque infantil, sala de apoio para crianças perdidas e sala de imprensa. Próxima ao palco principal encontrava-se uma área de 200m² exclusiva para idosos e portadores de deficiência. Os portadores de deficiência podiam contar ainda com dez vagas de estacionamento grátis e exclusivas, dentro do Complexo Ayrton Senna.

Não foram registradas ocorrências graves durante o evento, segundo os responsáveis pelos setores de segurança e ambulatório médico.

Uma recomendação importante para quem quiser visitar o Festival do Chocolate é ficar atento ao horário. O evento tem recebido cerca de 130 mil visitantes por final de semana, para uma cidade com média de 100 mil habitantes. Para evitar aglomerações e congestionamentos, o melhor horário para chegar é até às 18h30. Para assistir aos shows principais, que começam às 20h30, é melhor chegar com, no mínimo, uma hora e meia de antecedência, para evitar mais um custo: o do aborrecimento.

Por Tatiane Conceição - Diário Online / Foto: Diário Online
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