DATA DA PUBLICAÇÃO 25/10/2010 | Economia
Visitante deverá gastar R$ 500 com Salão do Automóvel
O brasileiro que visitar o 26º Salão do Automóvel este ano, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, vai deixar na cidade de São Paulo pelo menos R$ 500, segundo projeção da SPTuris (São Paulo Turismo). Esse dinheiro será gasto com hospedagem, lazer, compras, alimentação e transporte.
O evento deverá receber cerca de 280 mil turistas, sendo 233 mil brasileiros, entre 27 de outubro e 7 de novembro. Ou seja, só os visitantes de outras cidades do país - sobretudo de Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro - vão deixar na capital paulista cerca de R$ 116,5 milhões.
Os outros turistas - cerca de 47 mil - serão estrangeiros, que vêm, na maioria, da Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile e México. Esse público costuma gastar um pouco mais durante o evento – cerca de R$ 1.100 (US$ 600) –, explica Beatriz Lage, do Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo.
- Na média, o turista fica entre dois e três dias na cidade durante o Salão do Automóvel. O dinheiro que ele gasta aqui movimenta setores como o hoteleiro, o de transportes e o de lazer. Em novembro, a arrecadação de ISS [Impostos Sobre Serviços] só com turismo deverá chegar a R$ 15 milhões, uma alta considerável, já que a cidade costuma recolher R$ 12 milhões em um mês comum [sem eventos de grande porte].
O aumento no recolhimento de impostos relacionados a serviços conta com a ajuda da Fórmula 1, já que a etapa do Brasil será realizada em São Paulo no dia 7 de novembro. O turista que vai ao evento costuma gastar, de acordo com Beatriz, cerca R$ 1.800 durante os três dias de realização – ou seja, cerca de R$ 600 ao dia.
O diretor da SPCVB (São Paulo Convention & Visitors Bureau), Toni Sando, explica que "torcedores e profissionais da Fórmula 1 são ávidos por gastar em gastronomia, serviços e entretenimento, além de serem hóspedes cativos das principais redes hoteleiras”.
De acordo com as estimativas da SPTuris, 74% das vagas disponíveis nos hotéis da cidade deverão ser ocupados durante o Salão do Automóvel deste ano – na edição passada, em 2008, a ocupação foi de 72%. A receita total deverá crescer cerca de 20% e passar de R$ 112 milhões, em 2008, para R$ 135 milhões, em 2010.
Como o turista gasta
Os gastos do turista que visita o Salão do Automóvel se concentram em cinco grandes grupos, segundo Milton Longobardi, diretor de Marketing e Vendas da SPTuris. São eles: hospedagem, que fica com 36% dos gastos; lazer, com 24%; alimentação e compras, com 18% cada um; e transporte, com 4%.
Novidades do Salão
Em 2008, apesar das incertezas criadas pela crise financeira mundial, o Salão do Automóvel apresentou novas tecnologias de motores bicombustíveis. Em 2010, o evento, que terá 42 marcas e 450 veículos expostos (cerca de 180 novidades), deverá servir de teste e de vitrine para o mercado, segundo o presidente Reed Exhibitions Alcantara Machado, que organiza o evento, Juan Pablo de Vera.
- O Salão apresenta o que está disponível de mais novo no mercado. A tendência é mostrar carros-conceito, é quase um pré-lançamento de modelos. As empresas usam grandes eventos, como o Salão, para testar o produto e ver a reação do público.
O evento deverá receber cerca de 280 mil turistas, sendo 233 mil brasileiros, entre 27 de outubro e 7 de novembro. Ou seja, só os visitantes de outras cidades do país - sobretudo de Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro - vão deixar na capital paulista cerca de R$ 116,5 milhões.
Os outros turistas - cerca de 47 mil - serão estrangeiros, que vêm, na maioria, da Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile e México. Esse público costuma gastar um pouco mais durante o evento – cerca de R$ 1.100 (US$ 600) –, explica Beatriz Lage, do Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo.
- Na média, o turista fica entre dois e três dias na cidade durante o Salão do Automóvel. O dinheiro que ele gasta aqui movimenta setores como o hoteleiro, o de transportes e o de lazer. Em novembro, a arrecadação de ISS [Impostos Sobre Serviços] só com turismo deverá chegar a R$ 15 milhões, uma alta considerável, já que a cidade costuma recolher R$ 12 milhões em um mês comum [sem eventos de grande porte].
O aumento no recolhimento de impostos relacionados a serviços conta com a ajuda da Fórmula 1, já que a etapa do Brasil será realizada em São Paulo no dia 7 de novembro. O turista que vai ao evento costuma gastar, de acordo com Beatriz, cerca R$ 1.800 durante os três dias de realização – ou seja, cerca de R$ 600 ao dia.
O diretor da SPCVB (São Paulo Convention & Visitors Bureau), Toni Sando, explica que "torcedores e profissionais da Fórmula 1 são ávidos por gastar em gastronomia, serviços e entretenimento, além de serem hóspedes cativos das principais redes hoteleiras”.
De acordo com as estimativas da SPTuris, 74% das vagas disponíveis nos hotéis da cidade deverão ser ocupados durante o Salão do Automóvel deste ano – na edição passada, em 2008, a ocupação foi de 72%. A receita total deverá crescer cerca de 20% e passar de R$ 112 milhões, em 2008, para R$ 135 milhões, em 2010.
Como o turista gasta
Os gastos do turista que visita o Salão do Automóvel se concentram em cinco grandes grupos, segundo Milton Longobardi, diretor de Marketing e Vendas da SPTuris. São eles: hospedagem, que fica com 36% dos gastos; lazer, com 24%; alimentação e compras, com 18% cada um; e transporte, com 4%.
Novidades do Salão
Em 2008, apesar das incertezas criadas pela crise financeira mundial, o Salão do Automóvel apresentou novas tecnologias de motores bicombustíveis. Em 2010, o evento, que terá 42 marcas e 450 veículos expostos (cerca de 180 novidades), deverá servir de teste e de vitrine para o mercado, segundo o presidente Reed Exhibitions Alcantara Machado, que organiza o evento, Juan Pablo de Vera.
- O Salão apresenta o que está disponível de mais novo no mercado. A tendência é mostrar carros-conceito, é quase um pré-lançamento de modelos. As empresas usam grandes eventos, como o Salão, para testar o produto e ver a reação do público.
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