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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/02/2008 | Tecnologia
Vírus de telefones celulares são inevitáveis
Depois dos computadores, os telefones móveis com acesso à Internet vão se tornar os próximos alvos dos vírus, uma ameaça levada a sério pelo mundo das telecomunicações mas que não é motivo para pânico.

Em uma pesquisa publicada no congresso de telefonia móvel em Barcelona, o fabricante americano de programas de segurança, McAfee, afirma que 72% dos usuários se dizem inquietos em relação a esse tema - um resultado bastante paradoxal, visto que são mais numerosos ainda (86,3%) os que não conhecem alguém que tenha sido contaminado.

A pesquisa da McAfee mostra contudo que quanto mais dinâmico o mercado da telefonia móvel é - maior apreensão existe. Ele cita desta forma o caso do Japão, onde 89,1% afirmaram serem temerosos em relação a esse problema, contra 67,7% no Reino Unido e 61,1% nos Estados Unidos.

Outra criadora de software de segurança, a russa Kaspersky afirma que se deve agir com moderação. "É um risco do qual é necessário tomarmos consciência, mas não é necessário dramatizar, assustar as pessoas, é um risco que existe e que certamente vai aumentar", diz Emmanuel Forgues, chefe da linha de produtos móveis da Kaspersky, presente em Barcelona.

A principal razão é o aumento esperado das vendas de smartphones, telefones que têm funcionalidades idênticas às de um PC, com a possibilidade de se conectar a internet, consultar e-mails, dentre outros.

A contaminação por bluetooth é uma das mais freqüentes, apontam especialistas. Isso acontece porque uma vez que essa funcionalidade é ativada, o celular se torna visível para as pessoas ao redor (por exemplo, em uma estação de metro), abrindo espaço para o envio de mensagens que podem incluir um vírus.

É o que aconteceu em maio do ano passado na Espanha, onde 110.000 telefones foram contaminados por uma verdadeira "epidemia" do vírus commwarrior, que agia nos telefones que funcionam com o sistema Symbian, como os Nokia.

"Atualmente os vírus que atacam os celulares são pouco numerosos porque os criadores estão mais preocupados em como propagar esses vírus", explica Forgues. Ele afirma que esse método poderia ser usado, por exemplo, em uma campanha publicitária, onde um vírus iria invadir a agenda telefônica de um celular e enviar mensagens para todas as pessoas nela.

Bernard Ourghanlian, diretor-técnico de segurança da Microsoft na França, reconhece também que "as ameaças são reais no plano técnico" mas que isso "não ameaça tanto a economia do setor".

Mais que os vírus, um dos principais problemas, de acordo com ele, é o roubo do telefone, principalmente quando ele está conectado à rede da empresa, que possibilita o roubo de dados.

A empresa franco-britânica de telefonia celular Orange colocou no mercado um sistema que permite localizar arquivos maliciosos. "Com a convergência dos mundos da informática e das telecom, a ameaça vai se tornar cada vez mais séria", indica um porta-voz da empresa.

Ele aponta, contudo, uma boa notícia para os usuários: "O objetivo dos criadores de vírus é que o seu código malicioso se propague o máximo possível" como acontece na internet, "atualmente, os telefones funcionam com sistemas diferentes e são, por conseguinte, menos vulneráveis", explica. É o inverso do mundo dos computadores, onde o sistema Windows é onipresente.

Por Diário Online - AFP
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