DATA DA PUBLICAÇÃO 21/10/2016 | Tecnologia
Vírus de resgate traz ameaça em português e pede R$ 2 mil
A fabricante de antivírus Avast está alertando para a chegada ao Brasil do vírus de resgate "Crypt888". Vírus de resgate são pragas digitais que deixam os arquivos indisponíveis e exigem um pagamento para que os dados sejam devolvidos. Uma versão do Crypt888 que possui orientações em português e cobra o preço do resgate em reais foi descoberta no sábado (15).
O nome "Crypt888" vem dos valores cobrados pelo resgate, que sempre incluem o dígito 8. Nesse quesito, porém, a versão brasileira, é diferente: o preço cobrado é de exatos dois mil reais, que devem ser pagos pela moeda criptográfica Bitcoin. Já O código do vírus tem apenas pequenas diferenças em relação ao que atacou outros países. A praga também é conhecida pelos nomes "MicroCop" e "Mircop".
Felizmente, o Crypt888 tem um código bastante simples em comparação com outros vírus de resgate. A AVG (subsidiária da Avast) disponibiliza uma ferramenta gratuita de decodificação (baixe aqui) capaz de reverter os arquivos codificados pelo vírus, o que significa que as vítimas não precisam realizar o pagamento.
Segundo o pesquisador de vírus Jakub Kroustek, da Avast, o vírus foi descoberto em junho e atacou usuários na República Tcheca e na Itália antes de chegar ao Brasil agora em outubro. A principal evolução do vírus está justamente na adição de novos gráficos e ameaças com orientações nas línguas nativas de cada país para o qual o vírus avança.
"A técnica contrasta com a de autores de outras famílias de ransomware porque eles se concentram principalmente em mudanças gráficas e preparação de histórias falsas, em vez de melhorar o código. Continuamos a fazer monitoramento e a quaisquer novas variantes, se necessário adaptaremos nossa ferramenta de decodificação para garantir que as vítimas tenham meios de mitigar um ataque do Crypt888", explicou Kroustek.
O nome "Crypt888" vem dos valores cobrados pelo resgate, que sempre incluem o dígito 8. Nesse quesito, porém, a versão brasileira, é diferente: o preço cobrado é de exatos dois mil reais, que devem ser pagos pela moeda criptográfica Bitcoin. Já O código do vírus tem apenas pequenas diferenças em relação ao que atacou outros países. A praga também é conhecida pelos nomes "MicroCop" e "Mircop".
Felizmente, o Crypt888 tem um código bastante simples em comparação com outros vírus de resgate. A AVG (subsidiária da Avast) disponibiliza uma ferramenta gratuita de decodificação (baixe aqui) capaz de reverter os arquivos codificados pelo vírus, o que significa que as vítimas não precisam realizar o pagamento.
Segundo o pesquisador de vírus Jakub Kroustek, da Avast, o vírus foi descoberto em junho e atacou usuários na República Tcheca e na Itália antes de chegar ao Brasil agora em outubro. A principal evolução do vírus está justamente na adição de novos gráficos e ameaças com orientações nas línguas nativas de cada país para o qual o vírus avança.
"A técnica contrasta com a de autores de outras famílias de ransomware porque eles se concentram principalmente em mudanças gráficas e preparação de histórias falsas, em vez de melhorar o código. Continuamos a fazer monitoramento e a quaisquer novas variantes, se necessário adaptaremos nossa ferramenta de decodificação para garantir que as vítimas tenham meios de mitigar um ataque do Crypt888", explicou Kroustek.
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