DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2011 | Setecidades
Vila continua sem prazo para volta de energia
Apesar da promessa de que o abastecimento de energia elétrica seria restabelecido nesta quarta-feira (15/06) em toda a parte baixa de Paranapiacaba, subdistrito de Santo André, diversos moradores continuam reclamando nesta quinta-feira (16/06) de problemas no serviço, que apresenta oscilações desde terça-feira (07/06) da semana passada, quando chuva forte e ventania causaram danos à rede de transmissão.
A reportagem do ABCD MAIOR esteve no local na manhã desta quinta-feira e constatou que a Prefeitura de Santo André espalhou pela Vila comunicado que dava como certa a normalização do serviço na última quarta. Laudo técnico elaborado em conjunto com a AES Eletropaulo apontou que a interrupção do abastecimento teria sido causada pela “queima do transformador no 5º patamar por sobrecarga na rede de alimentação da Vila”.
No entanto, apesar da promessa, os problemas continuam afetando a vida dos que moram em Paranapiacaba. Na noite desta quinta-feira, além da falta de energia elétrica nas casas, algumas ruas também estavam às escuras. Uma moradora, que preferiu não ser identificada, relatou o drama que vive desde a semana passada.
“Estou sem luz na minha casa há dias. Sempre existe a promessa de que a luz vai voltar, mas não volta. Há vários panfletos espalhados na Vila com essa promessa que não foi cumprida. Não conseguimos lavar roupa, tomar banho de chuveiro, nem mesmo trabalhar. Nasci, cresci, casei e criei meus filhos aqui. Não queria ter de deixar a Vila, mas às vezes parece a única solução, pois aqui estamos abandonados”, desabafou.
A reportagem procurou a Prefeitura de Santo André para saber a razão do atraso na normalização do serviço e qual o novo prazo, mas não obteve resposta. A assessoria informou apenas que a reforma da rede elétrica da Vila está em andamento e que as constantes quedas de energia serão solucionadas com o fim da obra, previsto para julho, antes da realização da 11ª edição do Festival de Inverno.
Para o vereador Claúdio Malatesta (PT), a justificativa não convence. "Essa reforma é um projeto antigo, aprovado por nós há dois anos no Orçamento Participativo. Precisa ser feita, mas é um projeto antigo e não tem nada a ver com a situação atual dos moradores", afirmou o parlamentar.
A segunda fase da reforma, que prevê reparo e substituição dos postes, de toda a fiação e de lâmpadas, será realizada pela empreiteira terceirizada FM Rodrigues. Já a troca de postes de concreto e fiação no entorno da parte baixa é de responsabilidade da AES Eletropaulo. Serão gastos cerca de R$ 1,6 milhão nos reparos.
A reportagem do ABCD MAIOR esteve no local na manhã desta quinta-feira e constatou que a Prefeitura de Santo André espalhou pela Vila comunicado que dava como certa a normalização do serviço na última quarta. Laudo técnico elaborado em conjunto com a AES Eletropaulo apontou que a interrupção do abastecimento teria sido causada pela “queima do transformador no 5º patamar por sobrecarga na rede de alimentação da Vila”.
No entanto, apesar da promessa, os problemas continuam afetando a vida dos que moram em Paranapiacaba. Na noite desta quinta-feira, além da falta de energia elétrica nas casas, algumas ruas também estavam às escuras. Uma moradora, que preferiu não ser identificada, relatou o drama que vive desde a semana passada.
“Estou sem luz na minha casa há dias. Sempre existe a promessa de que a luz vai voltar, mas não volta. Há vários panfletos espalhados na Vila com essa promessa que não foi cumprida. Não conseguimos lavar roupa, tomar banho de chuveiro, nem mesmo trabalhar. Nasci, cresci, casei e criei meus filhos aqui. Não queria ter de deixar a Vila, mas às vezes parece a única solução, pois aqui estamos abandonados”, desabafou.
A reportagem procurou a Prefeitura de Santo André para saber a razão do atraso na normalização do serviço e qual o novo prazo, mas não obteve resposta. A assessoria informou apenas que a reforma da rede elétrica da Vila está em andamento e que as constantes quedas de energia serão solucionadas com o fim da obra, previsto para julho, antes da realização da 11ª edição do Festival de Inverno.
Para o vereador Claúdio Malatesta (PT), a justificativa não convence. "Essa reforma é um projeto antigo, aprovado por nós há dois anos no Orçamento Participativo. Precisa ser feita, mas é um projeto antigo e não tem nada a ver com a situação atual dos moradores", afirmou o parlamentar.
A segunda fase da reforma, que prevê reparo e substituição dos postes, de toda a fiação e de lâmpadas, será realizada pela empreiteira terceirizada FM Rodrigues. Já a troca de postes de concreto e fiação no entorno da parte baixa é de responsabilidade da AES Eletropaulo. Serão gastos cerca de R$ 1,6 milhão nos reparos.
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