DATA DA PUBLICAÇÃO 28/05/2016 | Cidade
Vida prolifera na nascente do Tamanduateí
Em 2013 equipes da Prefeitura identificaram e removeram foco de descarte irregular de esgoto na gruta. Foto: Andris Bovo
Prefeitura de Mauá pretende limpar extensão interna do rio até 2022; esgoto já não é jogado no leito
Águas praticamente puras, que permitem até a sobrevivência de peixes e algas. Em se tratando do Rio Tamanduateí, aquele fétido leito que corta a Avenida dos Estados até São Paulo, esse é um cenário difícil de se imaginar. Porém, é assim que se encontra a nascente desse rio, no Parque Gruta Santa Luzia, em Mauá, onde a conservação está permitindo a regeneração do afluente até mesmo além dos limites do parque ecológico. São cerca de 500 metros onde a água já tem uma qualidade considerada boa, distante da potável, mas livre do despejo de esgoto.
A realidade da nascente do Tamanduateí começou a mudar em 2013, quando foi descoberto um foco de esgoto clandestino, poucos metros acima da gruta que protege a fonte natural. Após poucos meses da remoção desse despejo, a qualidade da nascente melhorou e a percepção é possível ao longo do leito, ainda dentro do parque. Pequenos peixes, conhecidos como guaruzinhos, podem ser encontrados no riacho. “Tivemos de fazer um trabalho de remoção desse esgoto que estava prejudicando a nascente. Atualmente, recolhemos amostras para análise da qualidade mensalmente”, explicou a diretora de meio ambiente de Mauá, Larissa Kelly.
O trabalho de limpeza e conservação se estende para fora dos limites do Parque Santa Luzia. Conforme explicou Larissa, desde de 2013 a cidade vem eliminando os despejos de esgoto dentro do Tamanduateí. O rio cruza a cidade ao longo de 9 quilômetros de extensão. A expectativa da Secretaria de Meio Ambiente do município é que até 2022 todo esse trecho de água esteja limpo. “O que vamos fazer é para com as interferências no leito. Enquanto isso, vamos monitorar e eliminar todos os tipos de despejos irregulares no Tamanduateí. A ideia é deixar que o rio melhore por si só”, descreveu a diretora de meio ambiente.
Mas para que a ideia dê certo, a qualidade da água tem de se manter em boa qualidade. “Se formos fazer uma despoluição do leito, teríamos de usar muitos químicos, e o Tamanduateí já está saturado de poluentes. Agora, o que tem de ser feito é a conservação da área onde está a nascente”, disse Larissa. O Parque Gruta Santa Luzia tem mais de 450 metros quadrados. As cercanias são compostas de matas ciliares e nativas da Mata Atlântica. Além da vida presente no riacho que da vida ao Tamanduateí, dentro de toda a área verde também é possível vislumbrar a fauna da Mata Atlântica. Insetos, cobras e saguis (pequenos macacos nativos) compõe o grupo de animais do parque.
Além da nascente do Tamanduateí, o parque também protege três veios d'água que formam o Rio Guaió, que corre sentido Suzano. O parque foi criado em 1975, com paisagismo projetado por Burle Marx. A visitação é aberta ao público e o espaço fica localizado na rua Luzia Silva Itabaiana, 101, na altura da avenida Barão de Mauá, 5.600, entre o Jardim Itapeva e Jardim Adelina. Fone: 4578-5711.
Águas praticamente puras, que permitem até a sobrevivência de peixes e algas. Em se tratando do Rio Tamanduateí, aquele fétido leito que corta a Avenida dos Estados até São Paulo, esse é um cenário difícil de se imaginar. Porém, é assim que se encontra a nascente desse rio, no Parque Gruta Santa Luzia, em Mauá, onde a conservação está permitindo a regeneração do afluente até mesmo além dos limites do parque ecológico. São cerca de 500 metros onde a água já tem uma qualidade considerada boa, distante da potável, mas livre do despejo de esgoto.
A realidade da nascente do Tamanduateí começou a mudar em 2013, quando foi descoberto um foco de esgoto clandestino, poucos metros acima da gruta que protege a fonte natural. Após poucos meses da remoção desse despejo, a qualidade da nascente melhorou e a percepção é possível ao longo do leito, ainda dentro do parque. Pequenos peixes, conhecidos como guaruzinhos, podem ser encontrados no riacho. “Tivemos de fazer um trabalho de remoção desse esgoto que estava prejudicando a nascente. Atualmente, recolhemos amostras para análise da qualidade mensalmente”, explicou a diretora de meio ambiente de Mauá, Larissa Kelly.
O trabalho de limpeza e conservação se estende para fora dos limites do Parque Santa Luzia. Conforme explicou Larissa, desde de 2013 a cidade vem eliminando os despejos de esgoto dentro do Tamanduateí. O rio cruza a cidade ao longo de 9 quilômetros de extensão. A expectativa da Secretaria de Meio Ambiente do município é que até 2022 todo esse trecho de água esteja limpo. “O que vamos fazer é para com as interferências no leito. Enquanto isso, vamos monitorar e eliminar todos os tipos de despejos irregulares no Tamanduateí. A ideia é deixar que o rio melhore por si só”, descreveu a diretora de meio ambiente.
Mas para que a ideia dê certo, a qualidade da água tem de se manter em boa qualidade. “Se formos fazer uma despoluição do leito, teríamos de usar muitos químicos, e o Tamanduateí já está saturado de poluentes. Agora, o que tem de ser feito é a conservação da área onde está a nascente”, disse Larissa. O Parque Gruta Santa Luzia tem mais de 450 metros quadrados. As cercanias são compostas de matas ciliares e nativas da Mata Atlântica. Além da vida presente no riacho que da vida ao Tamanduateí, dentro de toda a área verde também é possível vislumbrar a fauna da Mata Atlântica. Insetos, cobras e saguis (pequenos macacos nativos) compõe o grupo de animais do parque.
Além da nascente do Tamanduateí, o parque também protege três veios d'água que formam o Rio Guaió, que corre sentido Suzano. O parque foi criado em 1975, com paisagismo projetado por Burle Marx. A visitação é aberta ao público e o espaço fica localizado na rua Luzia Silva Itabaiana, 101, na altura da avenida Barão de Mauá, 5.600, entre o Jardim Itapeva e Jardim Adelina. Fone: 4578-5711.
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