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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/11/2008 | Cidade
Vice-prefeito eleito de Mauá confirma Diniz no secretariado
O vereador e ex-candidato à Prefeitura de Mauá, Diniz Lopes (sem partido), terá seu lugar garantido no primeiro escalão da gestão Oswaldo Dias (PT). A confirmação foi dada ontem pelo vice-prefeito eleito, Paulo Eugênio Pereira Júnior (PT). Ele no entanto, preferiu não dizer qual Pasta será ‘dada'' a Diniz. Também terão suas cadeiras asseguradas todos os aliados do PT durante o processo eleitoral.

"O Diniz comandará uma secretaria. Os aliados ajudaram a conquistar esse governo, são responsáveis também pela vitória e eles devem participar do primeiro escalão", afirmou Paulo Eugênio. Após a definição do segundo turno entre Oswaldo e Chiquinho do Zaíra (PSB), Diniz Lopes, que disputou a eleição pelo PSDB, declarou apoio ao petista.

As especulações na Câmara são de que Diniz deverá assumir ou a superintendência do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) ou a Secretaria de Serviços Urbanos. "São boatos. Nada foi definido e eu posso me encaixar em qualquer secretaria, porque já fui prefeito", desconversou Diniz, que comandou interinamente o Paço entre janeiro e 6 de dezembro de 2005.

Os nomes do secretariado deverão ser divulgados no próximo dia 28 - semana que antecede as reuniões da transição de governo. Os indicados deverão se reunir com os secretários do prefeito Leonel Damo (PV).

Incômodo - Paulo Eugênio criticou a postura do prefeito sobre a transição de governo, que segundo ele, se limitará na entrega de relatórios. "A transição está parcialmente prejudicada porque quando se fala no assunto, presume-se que além de ter acesso aos documentos e fazer um diagnóstico, a equipe poderá ter um bom diálogo. O prefeito Leonel Damo prometeu entregar relatórios nos dias 4 e 5 de dezembro, mas o diálogo não vai existir", criticou.

A entrega dos relatórios foi combinada entre Damo e Oswaldo em uma reunião no gabinete do prefeito para discutir a transição de governo, no último dia 7. Ambos se disseram satisfeitos com o acordo.

O vice-prefeito eleito disse ainda que tentou estabelecer o diálogo com o prefeito. "Tivemos uma reunião na última quinta. Pedi que ele não levasse à Câmara alguns projetos, mas, infelizmente, ele não quis ter esta conversa."

Vereadores aprovam mudança em legislação suspensa pelo TJ

Em votação-relâmpago, a Câmara de Mauá aprovou ontem os 18 itens que estavam na Ordem do Dia. Apesar das expectativas de longas discussões em torno de projetos considerados "complicados" pelos vereadores, não houve polêmica. A alteração da lei 3.471/2002, que está com seus efeitos suspensos pelo TJ (Tribunal de Justiça) desde julho, foi aprovada pela segunda votação e deverá ser sancionada pelo prefeito Leonel Damo (PV) nos próximos dias.

A polêmica gira em torno da demissão de 699 funcionários comissionados (sem necessidade de concurso público). Damo já avisou que não irá cumprir a determinação do TJ. Por conta disso, o prefeito eleito, Oswaldo Dias (PT) deverá entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, revogando a alteração. Apenas a bancada petista votou de forma desfavorável. A modificação de ontem prevê a equiparação salarial de algumas carreiras, como engenheiros, arquitetos e desenhistas.

Aumento da frota - A Casa também aprovou o aumento da idade máxima da frota de veículos do transporte escolar na cidade. As peruas escolares e veículos de porte médio terão nove anos, contando a partir da data de fabricação, para circular no município. Para ônibus e microônibus, a idade da frota será de até 13 anos. O tema foi motivo de muita discussão há duas semanas, mas foi aprovado por unanimidade na Câmara.

O projeto que obrigou a administração a destinar recursos às escolas de samba do município a partir de 2009 irá a plenário mais uma vez, antes de ser sancionado por Damo.
Diplomação - A diplomação do prefeito eleito Oswaldo Dias ocorrerá às 10h do próximo dia 18, no plenário da Câmara. O pedido para utilização do local foi feito pelo juiz eleitoral do município, Olavo Zampol Júnior, e aprovado pelos vereadores.

"Nós apenas cederemos o espaço. Todos os preparativos da diplomação ficarão por conta da Justiça Eleitoral da cidade", explicou o presidente da Casa, Alberto Betão Pereira Justino (PSB).

Por Cristiane Bomfim - Diário do Grande ABC
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