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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/10/2012 | Cidade
Vice na chapa do PT mauaense mantém fala alinhada com Donisete
Mineiro de Ubá, 49 anos e disputando a oitava eleição. Este é Hélcio Silva (PT), candidato a vice-prefeito de Mauá na chapa liderada por Donisete Braga (PT). Há mais de duas décadas o petista deixou a advocacia de lado para se dedicar prioritariamente à política. Já exerceu quatro mandatos de vereador. Mergulhado em mais uma disputa, segue discurso de Donisete e incentiva a comparação entre os governos do PT com os de Leonel Damo, pai de Vanessa Damo (PMDB). E diz que ambos carregam modelo desastroso de governo no DNA. Após a vitória parcial no primeiro turno, Hélcio diz que o eleitorado da peemedebista está "frustrado".

DIÁRIO - O PT atravessou processo de intensa discussão para formar a chapa. Estas arestas estão aparadas?

HÉLCIO SILVA - O PT é dinâmico, está sempre se organizando. A relação entre todos os grupos está consolidada. E, passado o processo eleitoral, o debate vai fluir como sempre. Aí vamos acompanhar como serão as configurações internas. Não existe trauma.

DIÁRIO - Para disputar a eleição o sr. teve de deixar a Secretaria de Obras. Se eleito, pretende assumir alguma Pasta?

HÉLCIO - Vou fazer o que o prefeito eleito determinar. Estou à disposição do Donisete. Embora vice-prefeito seja um cargo de expectativa, minha disposição é ajudar, seja no governo ou na militância partidária.

DIÁRIO - Mauá tem vivido campanha de ataques entre os candidatos. Como tem enfrentado isso?

HÉLCIO - Tivemos uma campanha muito pesada em 2000 (de Oswaldo Dias contra Leonel Damo) que agora se repete. O outro lado faz terrorismo. Ameaça nossa militância e distribui material apócrifo quase toda noite tentando desgastar nossa imagem. De nossa parte, a campanha tem sido bastante propositiva. Tanto é que parte de nossas propostas foi encampada pela nossa adversária (Vanessa Damo, PMDB). É assim com a chegada da Universidade Federal do ABC, com o Bilhete Único... até o nosso jingle ela copiou. Nossa campanha é boa em todos os aspectos, por isso foi vitoriosa no primeiro turno. Agora, infelizmente, da parte deles é bem baixa. Trabalharam o tempo todo dizendo que venceriam no primeiro turno. Por isso naturalmente há frustração do eleitorado deles. Quem votou nela se sentiu enganado. E agora fazem muito claramente a campanha do desespero, sem propostas, só na baixaria. O povo de Mauá não merece isso.

DIÁRIO - A estratégia de incentivar a comparação dos três governos do PT (todos encabeçados por Oswaldo Dias) com os dois do Leonel Damo (pai de Vanessa) vai continuar?

HÉLCIO - Sempre convocamos a nossa adversária para o debate sobre o que o governo dela fez e o que nós fizemos. É inegável que durante os governos do PT a cidade passou por transformação. A população reconhece, por isso fomos os mais votados no primeiro turno. Só neste governo são cinco escolas, três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento 24 horas), duas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), recapeamos as principais ruas, retomamos a urbanização do Jardim Oratório, apresentamos projeto ao governo federal pela duplicação da Avenida Barão de Mauá, contratamos projeto para a urbanização do morro do Chafic, estamos construindo a Estação de Tratamento de Esgoto... Por isso trabalhamos a comparação. Queremos que ela fale o que ela realizou. Ela tenta se esconder, dizendo que não tem nada a ver com o governo do pai, mas foi vereadora, deu base à administração do Leonel, o marido (José Carlos Orosco Júnior) foi secretário (superintendente da Sama). Então, não dá para dizer que não participou. Ela atuou em governo desastroso, que deixou quase R$ 250 milhões de restos a pagar. Esta é a síntese.

DIÁRIO - Como define os modelos de gestão?

HÉLCIO - O modelo deles (grupo de Vanessa) não tem planejamento. Parece até um filme em série. Toda vez que assumem a Prefeitura entregam para o sucessor sem pagar a Eletropaulo, sem recolher direitos trabalhistas dos servidores e sem pagar o INSS. Foi assim que pegamos a Prefeitura em1997 e em 2009. Este modelo está no DNA deles. Os governos deles sempre foram desastrosos e os do PT de transformação. Construímos 20 escolas, o teatro, viabilizamos o shopping, ampliamos os espaços de Lazer, fizemos o Ginásio Celso Daniel... Essa é a diferença. Você apresentar plano de governo não dá garantia ao eleitor de que aquilo será colocado em prática. O que dá garantia é o candidato ter credibilidade, trajetória vencedora e estar preparado para assumir os compromissos. A história do PT, somada à trajetória do Donisete, dá esta garantia.

DIÁRIO - Qual é a marca desta campanha?

HÉLCIO - O que mais tem ficado claro nesta eleição é a aliança que fizemos com o povo. A gente percebe a boa receptividade em cada caminhada. Nossa candidatura ganhou os corações dos moradores de Mauá.

DIÁRIO - O que projeta para o dia 28?

HÉLCIO - Estamos trabalhando para vencer. Se tiver que ser por um voto, que seja. Respeitamos o eleitor. É ele quem decide a eleição. Ninguém pode cantar vitória.

Por Mark Ribeiro - Diário do Grande ABC
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