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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/06/2008 | Turismo
Viagens sem gafe
Seja a trabalho a ou a lazer as viagens devem ser recheadas de bons modos, para que não haja mal-entendidos e saias-justas durante a permanência em um local que não seja a sua residência. Para isso, especialistas dão dicas de como evitar foras.

De acordo com o consultor multicultural Sven Dinklage, as piores gafes quando se viaja a trabalho são as que ofendem o parceiro de negócios local, por desrespeitarem os seus valores ou hábitos.

Para o profissional, elas acontecem porque o viajante não se informou bem sobre a cultura e não usou de sensibilidade no contato. "Um exemplo é quando um brasileiro oferece um boné verde-amarelo a um chinês, sem saber que no país a cor verde na cabeça significa que a pessoa está sendo traída por seu cônjuge. Ou pode ser o fato de o brasileiro exagerar no contato físico com um norte-americano ou europeu, que estranham muito quando são abraçados ou tocados", afirma.

Antes de embarcar rumo a outro país, a dica dada por Sven é ler um pouco sobre a cultura. O consultor vai além e afirma que, em casos de negócios importantes ou se o profissional vai morar no exterior, deve-se optar por treinamentos culturais que utilizam exercícios para simular situações que podem acontecer.

O consultor dá como exemplos as culturas árabe e oriental. "Na árabe, o papel da mulher é diferente da cultura brasileira. Um homem dessa cultura que vem ao Brasil precisa se adaptar com a aparente liberdade. Nos países orientais, a dificuldade para o brasileiro está na formalidade com que as pessoas se tratam", explica Sven.

Para o consultor de etiqueta Fabio Arruda, todo cuidado é pouco para não prejudicar o sucesso da empreitada no exterior. "Viajar a trabalho é como se você fosse um diplomata representando seu país. Você é a imagem de sua empresa e isso será avaliado o tempo inteiro."

Lazer
Os bons modos não ficam de fora mesmo quando a viagem é a passeio. Em um avião não é raro ver pessoas tirando os sapatos, passando perfume ou atrapalhando outros passageiros na hora de se sentar ou levantar de sua poltrona. Tais comportamentos são inaceitáveis.

Com a notícia veiculada na mídia de que haverá liberação de celular durante vôos no espaço europeu, Arruda sentencia: "O ambiente é muito reduzido e, com certeza, os outros serão incomodados. Reduza esta tortura e fale o mais breve possível".

Até mesmo em excursões, todo exagero é visto como desagradável. "Curtir não significa gritar pela janela, cantar sem parar e tentar imitar uma ala de bateria de escola de samba", afirma Fabio Arruda.

No hotel, é de bom-tom deixar o quarto ordenado, sem roupas espalhadas por todo o espaço, mesmo que a camareira venha arrumá-lo. O cômodo, nesse caso, é o espelho de quem é a pessoa de verdade.

Dicas

- Cuidado com estereótipos. Não rotule as situações nem as pessoas.

- Receba as diferentes culturas como algo interessante! Já imaginou encontrar chimarrão, coco e acarajé em todos os lugares do Brasil?

- Comunique-se de uma maneira simples e devagar. Não importa se você é viajante ou anfitrião, lembre-se de que o seu interlocutor pode ter dificuldades em entendê-lo.

- Respeite o outro. Você já observou que para muitas culturas a distância ideal entre duas pessoas é de um metro, enquanto nós, brasileiros, gostamos de chegar mais perto?

- Na cultura árabe a sola do sapato não pode ser mostrada, assim como a mão esquerda que não pode ser utilizada. Os dois são considerados sujos.

- Na Índia tome cuidado com o pé. A ponta dele não pode apontar para outra pessoa por atrair espíritos malignos.

- Cada cor tem um significado diferente dependendo da cultura. Na China, o amarelo é luto.

- Japoneses jamais abrem presentes na frente de outros e esperam que você aja igual; homens tailandeses andam de mãos dadas independentemente de suas preferências.

- Se você vai se hospedar na casa de alguém, uma mala grande pode incomodar.

- Prepare-se da melhor maneira possível para a viagem. Leve presentes típicos do seu país e, uma vez no local, olhe ao seu redor e fique atento aos comportamentos do povo anfitrião.

- Respeite horários estabelecidos, não queira dominar a cena, sirva-se com educação e boas maneiras e lembre-se: o bom hóspede é sempre convidado.

- Dividir o quarto com alguém é um momento seriíssimo. Portanto, respeite a privacidade e o espaço do outro. Pode ser o início ou o fim de uma relação agradável com outra pessoa.

- Durante o café-da-manhã no hotel consuma tudo o que quiser dentro daquele recinto. Sair com comida é lamentável.

Por Christiane Ferreira - Diário do Grande ABC
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