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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/04/2012 | Internacional
Viagem do ''inafundável'' Titanic completa cem anos
Navio de luxo partiu para seu trágico destino no dia 10 de abril de 1912

Na tarde de 10 de abril de 1912, um navio de luxo saiu de Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos Estados Unidos. Com a presença a bordo de membros da nobreza britânica, da alta sociedade norte-americana, de empresários e, sobretudo, de pessoas de classes baixas, o transatlântico partiu rumo a um trágico destino que até hoje intriga e desperta interesse ao redor do mundo.

A viagem inaugural do RMS Titanic (Royal Mail Ship, que significa Navio do Correio Real) completa exatamente cem anos nesta terça-feira (10).

Após deixar Southampton, o navio seguiu para o porto de Cherbourg, na França, para o embarque de mais passageiros. Ainda na noite do dia 10, o Titanic fez uma nova parada em Queenstown, na Irlanda. E às 13h30 do dia seguinte, 11 de abril de 1912, o barco apontou no oceano com mais de 2.200 pessoas a bordo e uma única missão: cruzar o Atlântico norte.

Para cumprir seu objetivo, o Titanic vinha sendo preparado havia mais de três anos. Sua construção começou em março de 1909 em Belfast, na Irlanda do Norte, nos estaleiros da Harland & Wolff, que tiveram de ser ampliados para dar conta do projeto.

Nesse período, o Titanic foi bastante badalado pela imprensa europeia, com destaque para cada etapa concluída, como o lançamento do casco duplo de aço, em março de 1911. Com a fama, o navio recebeu também um apelido carinhoso: “inafundável”.

Esse era justamente o trunfo da White Star Line, a empresa que projetou o Titanic e investiu na época 1,5 milhão de libras (7,5 milhões de dólares) na sua construção. Sua nova linha de navios, que incluía ainda o Olympic e o Britannic, foi projetada para resistir a todo tipo de acidente — para ser imbatível.

Além do casco duplo de aço, o RMS Titanic tinha ainda 16 compartimentos estanques (à prova d'água) fechados com portas maciças, um inovador sistema de rádio ativo 24 horas, sem falar no luxo e requinte da primeira classe do navio, retratada à risca pelo filme Titanic, de 1997, do cineasta norte-americano James Cameron, um dos maiores entusiastas e conhecedores do “inafundável”.

Apesar de tanta força e onipotência, o Titanic tinha reservado para si um destino igualmente espantoso: um paredão de gelo.

Quatro dias após deixar a Europa, na madrugada de 14 para 15 de abril de 1912, o “inafundável” se chocou contra um iceberg.

De acordo com o relato de alguns dos cerca de 700 sobreviventes, na noite do naufrágio, o céu estava muito escuro e limpo, sem lua e cheio de estrelas. O mar estava igualmente calmo e liso, como vidro, o que prejudica a visualização de icebergs, já que fica difícil notar as ondas quebrandos em suas laterais.

Mas naquela madrugada tranquila, o iceberg abriu um rombo de quase cem metros no casco, e o navio começou a se encher imediatamente.

O Titanic então começou a afundar, se partiu ao meio e pôs fim ao sonho de 1.500 pessoas, mais da metade delas de classes baixas, que dividiam o sonho de começar uma vida nova na América.

Por R7
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