DATA DA PUBLICAÇÃO 21/08/2008 | Internacional
''Vi corpos espalhados por todos os lados'', conta uma sobrevivente de Barajas
Serão necessários dois dias para identificar os corpos dos 153 mortos no acidente do avião MD-82 da companhia Spanair, que se incendiou na quarta-feira durante a decolagem no aeroporto de Madri, anunciou a ministra espanhola do Desenvolvimento, Magdalena Alvarez.
Alvarez indicou que até agora os corpos estão sendo identificados pelas impressões digitais e alguns casos precisarão de exames de DNA.
As testemunhas dos serviços de resgate afirmaram à imprensa espanhola que os corpos estavam totalmente carbonizados, depois do incêndio do avião, que tinha os tanques cheios de combustível.
Uma das 19 sobreviventes, a médica Ligia Palomino conta o que viu, em entrevista nesta quinta-feira para o jornal El País. "Quando levantei a cabeça, só vi corpos espalhados por todos os lados, em meio à fumaça". E acrescentou: "ouvi um ruído horrível e saí correndo".
Palomino ficou semiinconsciente durante um período de tempo depois do impacto e só despertou depois da explosão dos tanques de combustível do aparelho.
A médica teve queimaduras e cortes superficiais no rosto e foi operada por causa de uma fratura do fêmur esquerdo.
Segundo o jornal El Mundo, as caixas pretas do avião foram recuperadas e serão os principais elementos de investigação do acidente, cujas causas, no momento, não foram reveladas.
O avião, da companhia espanhola Spanair, filial da escandinava SAS, viajava com 172 pessoas a bordo, entre elas 10 tripulantes, segundo a companhia aérea.
O avião estava em fase de decolagem às 14h45 locais (9h45 de Brasília) rumo a Las Palmas, no arquipélago espanhol das Canárias, quando um dos motores pegou fogo, segundo a imprensa espanhola. O avião saiu da pista e se partiu, com o fogo se propagando a todo o aparelho.
O avião efetuava um vôo em 'code-share' (acordo de cooperação pelo qual uma companhia aérea transporta passageiros cujos bilhetes tenham sido emitidos por outra companhia. O objetivo é oferecer aos passageiros mais destinos do que uma companhia aérea poderia oferecer isoladamente) com a companhia alemã Lufthsansa, que declarou que quatro dos passageiros registrados neste vôo tinham saído da Alemanha.
Dois suecos também estariam entre as vítimas, segundo o ministério das Relações Exteriores deste país.
O McDonnell Douglas 82 é um aparelho antigo, ainda muito utilizado em todo o mundo. A construtora americana Boeing, que comprou a McDonnell Douglas em 1997, se disse pronta para "fornecer uma assistência técnica" aos investigadores.
Dezenas de parentes de vítimas chegaram na tarde de quarta-feira ao aeroporto de Madri. Muitos outros, aflitos, aguardavam notícias no aeroporto de Las Palmas.
A Spanair disponibilizou um número de emergência para as famílias e os amigos dos passageiros: 00 34 800 400 200. A Cruz Vermelha instalou uma célula de apoio psicológico em Madri.
Alvarez indicou que até agora os corpos estão sendo identificados pelas impressões digitais e alguns casos precisarão de exames de DNA.
As testemunhas dos serviços de resgate afirmaram à imprensa espanhola que os corpos estavam totalmente carbonizados, depois do incêndio do avião, que tinha os tanques cheios de combustível.
Uma das 19 sobreviventes, a médica Ligia Palomino conta o que viu, em entrevista nesta quinta-feira para o jornal El País. "Quando levantei a cabeça, só vi corpos espalhados por todos os lados, em meio à fumaça". E acrescentou: "ouvi um ruído horrível e saí correndo".
Palomino ficou semiinconsciente durante um período de tempo depois do impacto e só despertou depois da explosão dos tanques de combustível do aparelho.
A médica teve queimaduras e cortes superficiais no rosto e foi operada por causa de uma fratura do fêmur esquerdo.
Segundo o jornal El Mundo, as caixas pretas do avião foram recuperadas e serão os principais elementos de investigação do acidente, cujas causas, no momento, não foram reveladas.
O avião, da companhia espanhola Spanair, filial da escandinava SAS, viajava com 172 pessoas a bordo, entre elas 10 tripulantes, segundo a companhia aérea.
O avião estava em fase de decolagem às 14h45 locais (9h45 de Brasília) rumo a Las Palmas, no arquipélago espanhol das Canárias, quando um dos motores pegou fogo, segundo a imprensa espanhola. O avião saiu da pista e se partiu, com o fogo se propagando a todo o aparelho.
O avião efetuava um vôo em 'code-share' (acordo de cooperação pelo qual uma companhia aérea transporta passageiros cujos bilhetes tenham sido emitidos por outra companhia. O objetivo é oferecer aos passageiros mais destinos do que uma companhia aérea poderia oferecer isoladamente) com a companhia alemã Lufthsansa, que declarou que quatro dos passageiros registrados neste vôo tinham saído da Alemanha.
Dois suecos também estariam entre as vítimas, segundo o ministério das Relações Exteriores deste país.
O McDonnell Douglas 82 é um aparelho antigo, ainda muito utilizado em todo o mundo. A construtora americana Boeing, que comprou a McDonnell Douglas em 1997, se disse pronta para "fornecer uma assistência técnica" aos investigadores.
Dezenas de parentes de vítimas chegaram na tarde de quarta-feira ao aeroporto de Madri. Muitos outros, aflitos, aguardavam notícias no aeroporto de Las Palmas.
A Spanair disponibilizou um número de emergência para as famílias e os amigos dos passageiros: 00 34 800 400 200. A Cruz Vermelha instalou uma célula de apoio psicológico em Madri.
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