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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/12/2007 | Política
Vereadores votam nesta quarta-feira contas de Filippi de 1996
Depois de oito anos, as contas do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), referentes ao exercício de 1996, voltam nesta quarta-feira para nova votação na Casa. Em 1999, o Legislativo foi na contramão do parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e rejeitou os números do petista.

Agora, a situação é outra. Com o parecer favorável da Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo, a matéria será apreciada em votação única. Segundo o secretário jurídico da Câmara, Roberto Viola, serão necessários 11 votos favoráveis para aprovar as contas. “Refere-se a dois terços dos parlamentares, que hoje são 16”, explica.

A nova votação atende a um apelo judicial de Filippi. Após sofrer derrota na Câmara, em 1999, o chefe do Executivo – na época deputado estadual – obteve vitória no Tribunal de Justiça, que anulou a sentença dos parlamentares municipais.

Histórico - Em novembro de 1999, as contas de Filippi chegaram à Câmara com parecer favorável do Tribunal de Contas. De acordo com o vereador Laércio Soares (PCdoB), que à época era presidente da Casa, o voto contrário dos parlamentares surgiu por força política. “Sem dúvida foi uma questão política. A base governista pertencia ao Gilson (Menezes, que era o prefeito de Diadema). Lembro ter articulado com toda a bancada para a aprovação, mas não fui bem-sucedido”, relembra.

O parlamentar salienta que o principal motivo da discussão teria sido o investimento insuficiente no setor da Educação, descumprindo assim a emenda 14 da Constituição, que estabelece 25% da receita para o setor, sendo 15% no ensino fundamental e o restante em educação infantil. “Observamos alguns erros administrativos nesta área. Entretanto, não feriram as contas do município. Além disso, o Tribunal de Contas já havia dado a sua aprovação e também não havia a Lei de Responsabilidade Fiscal. Acredito, agora, que os votos serão favoráveis”, comenta.

Oposição - Se depender da bancada de oposição, as contas do prefeito terão três votos contrários à aprovação.

De acordo com o vereador Wagner Feitosa, o Vaguinho (PSB), há erros nas contas. “A minha avaliação ocorrerá amanhã (nesta quarta-feira), mas deverá ser contrária à aprovação”, afirma.

Na mesma direção está o tucano Lauro Michels. Ele justifica que o setor da Educação ainda apresenta problemas. “A principal dificuldade atualmente no município está no ensino fundamental. Não dá para aprovar um erro que vem ocorrendo há anos”, afirma.

Por Leandro Baldini - Diário Online
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