DATA DA PUBLICAÇÃO 14/09/2011 | Política
Vereadores de RP adiam projeto que cria Mercadão
Destinação do espaço deve ser definida em duas semanas. Foto: Luciano Vicioni
Os vereadores de Ribeirão Pires não gostaram que o prefeito Clóvis Volpi (PV) tenha encaminhado em regime de urgência à Câmara nesta terça-feira (13/09) o projeto de lei que revoga a concessão do terreno da antiga Rodoviária da cidade. Os parlamentares foram contrários a medida e pediram o adiamento por duas sessões para avaliar a matéria, antes de colocá-la para a apreciação do plenário.
O pedido partiu do vereador José Vicente de Abreu, o Vicentinho (PR). “O projeto chegou ontem na Casa e só tive conhecimento dele hoje. Como vamos ler e avaliar um projeto dessa importância às pressas? Precisamos sentar e conversar sobre isso antes de votar”, opinou.
O líder do governo na Casa, Antonio Muraki (PTB), até tentou diminuir o prazo para uma sessão de adiamento. Mas o presidente Gerson Constantino (sem partido) colocou a matéria em votação antes que Muraki se pronunciasse. “Esse projeto é de suma importância para o município e já teve seu andamento prejudicado, mas vamos respeitar o pedido dos demais vereadores”, declarou.
Na última sessão no Legislativo, Muraki avisou que o prefeito havia desistido da construção do Shopping Center no terreno da antiga Rodoviária para edificar o Mercadão Municipal e que o projeto deveria chegar para a votação nesta semana.
Para José de Lima, representante do sindicato Conlutas no Comdema (Conselho Municipal do Meio Ambiente) o debate sobre a destinação do local deve ser feito com a sociedade. “É muito melhor que tenha sido cancelado o projeto anterior, porque não havia planejamento necessário. Agora, foi dado um importante passo, o adiamento da matéria permite a oportunidade de que o assunto seja levado à discussão com os munícipes”, opinou.
Mercadão - O líder do governo disse que o projeto do Executivo prevê a abertura de 350 empregos diretos. A utilização do espaço de quatro mil metros quadrados será dividido em 57 lojas para áreas de açougue, pesca, praça de alimentação, incluindo a rede de fast-food Habib's, já interessada no espaço. Ainda de acordo com o vereador, a intenção do prefeito é inaugurar o Mercadão no aniversário de Ribeirão Pires, em março de 2012.
Caso - O certame que concedia o terreno estava engessado desde abril, por uma briga entre as empresas classificadas para receber a concessão. A Soto Empreendimentos, de Mairiporã, foi desclassificada porque a comissão de Pregão e Licitações da prefeitura avaliou a falta de apresentação da certidão de pagamento dos tributos estaduais e julgou-a irregular na primeira fase. Porém, para garantir a permanência na disputa, a empresa entrou com recurso no Tribunal de Justiça. A segunda empresa habilitada foi a FIG Construtora, de Rio Grande da Serra, quem desta vez entrou com recurso na Justiça.
O pedido partiu do vereador José Vicente de Abreu, o Vicentinho (PR). “O projeto chegou ontem na Casa e só tive conhecimento dele hoje. Como vamos ler e avaliar um projeto dessa importância às pressas? Precisamos sentar e conversar sobre isso antes de votar”, opinou.
O líder do governo na Casa, Antonio Muraki (PTB), até tentou diminuir o prazo para uma sessão de adiamento. Mas o presidente Gerson Constantino (sem partido) colocou a matéria em votação antes que Muraki se pronunciasse. “Esse projeto é de suma importância para o município e já teve seu andamento prejudicado, mas vamos respeitar o pedido dos demais vereadores”, declarou.
Na última sessão no Legislativo, Muraki avisou que o prefeito havia desistido da construção do Shopping Center no terreno da antiga Rodoviária para edificar o Mercadão Municipal e que o projeto deveria chegar para a votação nesta semana.
Para José de Lima, representante do sindicato Conlutas no Comdema (Conselho Municipal do Meio Ambiente) o debate sobre a destinação do local deve ser feito com a sociedade. “É muito melhor que tenha sido cancelado o projeto anterior, porque não havia planejamento necessário. Agora, foi dado um importante passo, o adiamento da matéria permite a oportunidade de que o assunto seja levado à discussão com os munícipes”, opinou.
Mercadão - O líder do governo disse que o projeto do Executivo prevê a abertura de 350 empregos diretos. A utilização do espaço de quatro mil metros quadrados será dividido em 57 lojas para áreas de açougue, pesca, praça de alimentação, incluindo a rede de fast-food Habib's, já interessada no espaço. Ainda de acordo com o vereador, a intenção do prefeito é inaugurar o Mercadão no aniversário de Ribeirão Pires, em março de 2012.
Caso - O certame que concedia o terreno estava engessado desde abril, por uma briga entre as empresas classificadas para receber a concessão. A Soto Empreendimentos, de Mairiporã, foi desclassificada porque a comissão de Pregão e Licitações da prefeitura avaliou a falta de apresentação da certidão de pagamento dos tributos estaduais e julgou-a irregular na primeira fase. Porém, para garantir a permanência na disputa, a empresa entrou com recurso no Tribunal de Justiça. A segunda empresa habilitada foi a FIG Construtora, de Rio Grande da Serra, quem desta vez entrou com recurso na Justiça.
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