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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/01/2010 | Política
Vereadora pode sofrer processo criminal
A vereadora de Diadema, Regina Gonçalves (PV), é alvo de investigação do MP (Ministério Público). A apuração pode culminar em uma ação criminal contra a parlamentar por suposto uso de documento falso. De acordo com denúncia anônima apresentada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Regina teria justificado ausência de trabalho em 8 de julho de 2009 – dia de sessão legislativa - com um atestado médico “forjado”.

De acordo com procedimento investigatório do MP, na referida data a parlamentar utilizou os serviços da TAM e seguiu viagem a Brasília, cujo voo partiu do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 6h45, e chegou ao destino às 8h25. Esses dados constam de documentos fornecidos ao MP pela companhia aérea, os quais a reportagem do ABCD MAIOR teve acesso. O atestado supostamente fabricado foi assinado pelo médico Albino C.P. Neto, do Centro Médico Sana, localizado na região central da cidade.

O documento informa que a vereadora procurou a clínica às 8h do dia 8 de julho de 2009 e foi dispensada do trabalho naquela data por apresentar endometriose (dor crônica localizada na região do útero). Ao ser interpelado pelo Gaeco, o médico Albino Neto disse que forneceu o atestado a partir de um telefonema da parlamentar.

A Promotoria revelou à reportagem que o caso pode resultar em uma ação civil contra os acusados, já que existem provas do suposto delito. No caso da parlamentar, que será convocada a depor nas próximas semanas, além de responder pela acusação, terá de devolver o valor de seu salário mensal (R$ 7.480 ) correspondente ao dia não-trabalhado.

Regina foi procurada pelo ABCD MAIOR nesta segunda-feira por volta das 18h. Disse que estava em uma consulta médica e não falaria à reportagem sobre o caso porque se diz vítima de fatos infundados reproduzidos por parte do jornal. Já o médico Neto disse, por meio de sua secretária, que não poderia atender à reportagem porque estava em horário de trabalho.

Essa não é a primeira vez que o nome da parlamentar aparece em investigação da Justiça. Em outubro último, uma operação desencadeada pelo Gaeco em parceria com as polícias Civil e Militar levou à prisão uma quadrilha da Região que falsificava documentos para aplicar golpes bancários e lavagem de dinheiro. O estudante Caio Henrique Camacho Coelho, 19 anos, figura na lista dos denunciados e indiciados pelo 1° DP de São Bernardo. Ele disse em depoimento ao MP que prestava serviços no gabinete da vereadora.

À Promotoria, Regina negou qualquer envolvimento com a quadrilha que, de acordo com as investigações, seria chefiada por Manoel Alves de Carvalho, 39 anos, conhecido como César. Ligado ao PV desde 2003, ele já prestou serviços à campanha eleitoral do partido.

De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), César figura na prestação de contas da parlamentar das eleições de 2008 como “fornecedor/prestador de serviços”, e recebeu a quantia de R$ 2,5 mil em cheque pelos supostos trabalhos realizados.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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