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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/02/2008 | Política
Vereador quer debater área para a Fundação Casa
Uma situação considerada superada em Santo André pode voltar à tona, trazendo novos problemas para o governo municipal. O vereador Donizeti Pereira (PV), da base aliada do prefeito João Avamileno (PT), protocolou terça-feira requerimento solicitando a realização de audiência pública para debater a construção das duas unidades da Fundação Casa (antiga Febem) no bairro Várzea Capitão João, ao lado do futuro Viaduto Cassaqüera, na divisa com Mauá.

Segundo interlocutores da administração na Câmara, a medida, embora importante para esclarecer a população local sobre o projeto, pode atrapalhar o acordo costurado entre a Prefeitura e o governo estadual, no final do ano passado, depois de muitas discussões e falta de entendimento entre os lados.

“Conheço a área e não há população no entorno. Mas é um direito do vereador questionar e um dever nosso esclarecer”, ressalta Jurandir Gallo, líder da bancada petista na Casa. O temor, porém, é que a audiência crie algum empecilho que complique o acordo. Ele continua: “O Estado pode voltar atrás da decisão (em decorrência da demora) e dirigir a carga em locais onde travamos luta para evitar a construção, como na Vila Sacadura Cabral.”

O porta-voz da administração no Legislativo acredita ainda que o projeto – que tramita desde o início de fevereiro na Câmara – seria aprovado antes da data proposta para a audiência (13 de março). “Esse pedido irá retardar um pouco essa questão agora”, admite.

O presidente da Casa, José Montoro Filho, o Montorinho (PT), também não ficou feliz ao saber da intenção de Donizeti. “Se a audiência objetivar discutir a exata localização da Fundação Casa, vejo de forma positiva. Caso contrário, se questionarem a região, pode criar problema entre os governos municipal e estadual.”

Montorinho ressalta que a área aceita pelo Estado não trará prejuízos para os bairros localizados próximos ao local. “Não há o que se discutir. A área é isolada e afastada do Centro”, diz, acrescentando que as comissões estão demorando a emitir parecer. “Já deveríamos ter votado o projeto.”

A oposição também ficou surpreendida com o pedido. “Se o problema, como o vereador colocou, for apenas a localização exata da área, não acho que haveria necessidade de audiência pública. Mas se tem alguém na região interessado em debater, estou de acordo, desde que façamos isso o quanto antes para o problema não se estender novamente. Até porque a ferida (do processo) não está totalmente cicatrizada”, ressalta Paulinho Serra (PSDB).

Resposta - Autor da proposta, Donizeti afirma que a intenção dele é apenas a de informar a população de bairros próximos sobre o projeto. “Os moradores dessa região estão apreensivos. Votar um projeto desta magnitude sem debater com a comunidade é arrumar problema imenso. Até pode ser que o local seja afastado, razoável, mas por que não discutir?”

Na opinião dele, a audiência não colocará em risco o acordo com o governo estadual.

Por Leandro Laranjeira - Diário do Grande ABC
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