DATA DA PUBLICAÇÃO 03/06/2008 | Política
Vereador Maninho é preso em Diadema
Vereador e líder do governo na Câmara de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), foi preso após uma ação da Polícia Civil contra a invasão de um terreno particular no bairro Eldorado.
Segundo o boletim de ocorrência nº 3577/2008, registrado no 1º DP do município, o parlamentar é apontado como um dos responsáveis pelo ato, ocorrido na Rua das Perobas, 250. Na versão do advogado de defesa, Sebastião de Pádua Pinto Cavalcanti, o vereador esteve no local, a pedido de um dos invasores - José Francisco da Costa, também preso -, para apaziguar os ânimos. "E ele conseguiu resolver a situação", relata.
O fato ocorreu a cerca de 100 metros da residência do adversário petista, o deputado estadual José Augusto da Silva Ramos, pré-candidato a prefeito pelo PSDB.
Maninho foi transferido na manhã de segunda-feira para uma sala da carceragem do 3º DP, onde deve permanecer até quinta-feira. O pedido de liberdade provisória, impetrado na Justiça pelo advogado de defesa, ainda não foi analisado.
O vereador foi indiciado em inquérito por três delitos: formação de quadrilha, constrangimento ilegal e esbulho possessório (retirada total ou parcial da posse por violência ou precariedade de setor privado).
Fatos - Segundo o boletim de ocorrência, 100 pessoas, a maioria armada de facões, enxadas e foices, invadiram a propriedade no início da noite de domingo. O grupo pertenceria a um movimento sem moradia.
A proprietária de uma das casas do terreno, Luciana Marcelle Tecchio Mendes, esteve na delegacia e identificou o vereador Maninho como sendo um dos invasores.
O documento policial relata que, ao tomar conhecimento dos fatos, uma equipe da Polícia Civil foi até a casa do parlamentar, na qual ele recebeu voz de prisão. Com ele foi preso também José Francisco da Costa.
Procurada, Luciana não quis conversar com o Diário, alegando não ter autorização da polícia.
Histórico - Eleito pela primeira vez vereador em 2000, Maninho é um dos petistas com mais prestígio no partido. Evidência disso foi o empenho do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), para mantê-lo na Câmara, na qual atua como líder do governo.
No início do ano, Maninho - que é primeiro suplente do PT - viu-se obrigado a deixar a Casa, já que o titular da cadeira, José Antônio da Silva, o Zé Antônio, decidiu sair do comando da Secretaria de Educação para retornar ao Legislativo.
Para evitar a saída de Maninho, várias manobras foram feitas, como o pedido de licença do vereador Pastor Jair (PT). Para garantir a permanência definitiva de Maninho, Filippi decidiu mover outra peça: o presidente da Casa, Marco Antônio Ernandez, o Marquinhos, que deixou a cadeira para assumir cargo na Prefeitura.
Segundo o boletim de ocorrência nº 3577/2008, registrado no 1º DP do município, o parlamentar é apontado como um dos responsáveis pelo ato, ocorrido na Rua das Perobas, 250. Na versão do advogado de defesa, Sebastião de Pádua Pinto Cavalcanti, o vereador esteve no local, a pedido de um dos invasores - José Francisco da Costa, também preso -, para apaziguar os ânimos. "E ele conseguiu resolver a situação", relata.
O fato ocorreu a cerca de 100 metros da residência do adversário petista, o deputado estadual José Augusto da Silva Ramos, pré-candidato a prefeito pelo PSDB.
Maninho foi transferido na manhã de segunda-feira para uma sala da carceragem do 3º DP, onde deve permanecer até quinta-feira. O pedido de liberdade provisória, impetrado na Justiça pelo advogado de defesa, ainda não foi analisado.
O vereador foi indiciado em inquérito por três delitos: formação de quadrilha, constrangimento ilegal e esbulho possessório (retirada total ou parcial da posse por violência ou precariedade de setor privado).
Fatos - Segundo o boletim de ocorrência, 100 pessoas, a maioria armada de facões, enxadas e foices, invadiram a propriedade no início da noite de domingo. O grupo pertenceria a um movimento sem moradia.
A proprietária de uma das casas do terreno, Luciana Marcelle Tecchio Mendes, esteve na delegacia e identificou o vereador Maninho como sendo um dos invasores.
O documento policial relata que, ao tomar conhecimento dos fatos, uma equipe da Polícia Civil foi até a casa do parlamentar, na qual ele recebeu voz de prisão. Com ele foi preso também José Francisco da Costa.
Procurada, Luciana não quis conversar com o Diário, alegando não ter autorização da polícia.
Histórico - Eleito pela primeira vez vereador em 2000, Maninho é um dos petistas com mais prestígio no partido. Evidência disso foi o empenho do prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), para mantê-lo na Câmara, na qual atua como líder do governo.
No início do ano, Maninho - que é primeiro suplente do PT - viu-se obrigado a deixar a Casa, já que o titular da cadeira, José Antônio da Silva, o Zé Antônio, decidiu sair do comando da Secretaria de Educação para retornar ao Legislativo.
Para evitar a saída de Maninho, várias manobras foram feitas, como o pedido de licença do vereador Pastor Jair (PT). Para garantir a permanência definitiva de Maninho, Filippi decidiu mover outra peça: o presidente da Casa, Marco Antônio Ernandez, o Marquinhos, que deixou a cadeira para assumir cargo na Prefeitura.
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