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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/11/2008 | Política
Vereador de São Caetano é investigado por crime eleitoral
O vereador de São Caetano Gilberto Costa (PP) está sendo investigado por suposto crime eleitoral. A denúncia feita por Marcos Leal, o Alemão, candidato ao Legislativo pelo PDT na eleição deste ano, à Justiça Eleitoral relata que o parlamentar teria feito reunião política, numa pizzaria da cidade, na noite que antecedeu o pleito realizado no dia 5 de outubro, o que é proibido pela legislação eleitoral. Gilberto nega qualquer irregularidade e se diz "tranqüilo".

Segundo informações de Alemão, um amigo conhecido apenas por Fábio gravou de um celular o suposto encontro do parlamentar com eleitores. Na ocasião, o progressista candidato à reeleição "compareceu na noite do dia 4 de outubro, na Pizzaria Refúgio, onde jantavam vários eleitores e após se sentar em uma das mesas, começou a discursar sobre sua vida política, os problemas do município e principalmente pediu voto".

O denunciante alega que o discurso proferido pelo vereador configura reunião pública, que conforme o calendário eleitoral divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) só poderia ocorrer até o dia 2 de outubro.

Alemão anexou um CD com a gravação feita pelo telefone móvel. O material foi enviado para análise de veracidade à Polícia Civil. O órgão de segurança também apura outras provas e já interrogou os dois envolvidos. Depois de concluir a investigação, um relatório será encaminhado para o MP (Ministério Público) que dará um parecer sobre o caso e devolverá o processo para a Justiça Eleitoral julgá-lo.

Gilberto Costa ressalta que há inverdades na denúncia. Observa que foi até a pizzaria no período da tarde para encontrar as pessoas que assistiam a um jogo de futebol. Segundo o parlamentar, não houve agendamento prévio da atividade. "Aproveitei a situação para esclarecer os cidadãos que estavam presentes no local que eu era candidato, sim, a vereador, pois um dia antes circulou pela cidade um panfleto dizendo que eu havia desistido da disputa."

O progressista afirma ainda que também pediu votos. "Não há nada na lei que me proíba de fazer isso. Fiz tudo dentro da lei. Tem de haver a apuração dos fatos para prevalecer a verdade. Vamos aguardar o resultado da investigação. Estou muito tranqüilo", considerou o vereador, ao frisar que espera o arquivamento da ação.

Por Beto Silva - Diário do Grande ABC
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