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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/12/2011 | Saúde e Ciência
Venezuelanas podem retirar prótese de silicone em rede pública
As venezuelanas que têm implantadas as próteses de silicone fabricadas pela empresa francesa PIP (Poly Implant Prothese) poderão removê-las gratuitamente.

A ministra da Saúde da Venezuela, Eugenia Sader, disse que as pacientes podem ir a um hospital para verificar e remover os implantes sem pagar nada por isso, mas ressaltou que a prótese não será substituída.

Ao invés de usar silicone cirúrgico, a PIP utilizou o industrial que costuma ser usado em computadores e utensílios de cozinha e pode se romper, colocando em risco a mulher. Segundo a ministra, um grande número de próteses da marca entrou na Venezuela ilegalmente.

No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou na última sexta-feira (23) que as pacientes procurem seus médicos para uma avaliação clínica. Estima-se que há 25 mil brasileiras com as próteses da PIP. No mundo todo, são 300 mil mulheres.

Os implantes possuem um termo de garantia de dez anos, explica Sebastião Guerra, Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Esse documento traz informações sobre a marca e o número de identificação da próteses.

O termo pode ser entregue ao paciente ou mantido pelo cirurgião junto com a ficha médica de quem foi operado.

A francesa PIP já foi a terceira maior fabricante mundial de próteses mamárias. A empresa faliu em 2010, após ter seus produtos retirados do mercado.

O ex-dono da empresa, Jean-Claude Mas, está recluso desde o início do escândalo e nenhum processo foi aberto por enquanto. Fontes anônimas disseram nesta semana que um tribunal de Marselha se prepara para indiciar ex-funcionários da PIP pela morte por câncer de uma mulher que usava próteses da marca.

As francesas contam com uma linha telefônica especial aberta pelo governo no mês passado. O atendimenot já recebeu 9.500 ligações, sendo dois terços de mulheres com o implante.

Por Folha Online - Reuters
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