DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2014 | Geral
Vendedores confessam que cobram mais de gringos por itens da Copa
Corneta vendida a R$ 10 para alemão saiu por R$ 5 para brasileira.
Brasil faz seu 2° jogo da Copa nesta terça-feira (17), contra o México.
Ambulantes e jornaleiros que trabalham na Avenida Paulista, em São Paulo, apostam na vitória do Brasil contra o México nesta terça-feira (17), às 16h, na Arena Castelão, em Fortaleza, para que o estoque de artigos verde-amarelos comprado para a Copa não encalhe e as vendas aumentem. Uma das estratégias para lucrar no Mundial tem sido cobrar mais caro pela "cara" do cliente. Em outras palavras, o preço dos artigos para estrangeiros é maior que para os brasileiros.
O comerciante Fábio Poeta Silva, de 35 anos, trabalha no ramo há 15 anos e, pela segunda vez, investe em produtos para a Copa. Tem valido a pena. Na estreia do Brasil contra a Croácia, na quinta-feira (12), ele vendeu 400 camisetas da Seleção. A maioria dos clientes é daqui mesmo, mas os gringos, quando aparecem, pagam o dobro.
Um alemão que comprou a corneta verde-amarela na banca de Silva pagou R$ 10. Minutos antes, quando uma brasileira perguntou o preço do item, o valor era R$ 5. "Gringo paga mais caro", admite o vendedor.
Os comerciantes apostam que o turista de outro país está mais disposto a gastar e que, muitas vezes, pensa no preço dos produtos em euro ou dólar e constata que o valor em real compensa. Na manhã desta terça, por exemplo, um euro equivalia a R$ 3,05.
A comerciante Neide Ferreira dos Santos, de 47 anos, também está vendendo camisetas por valores maiores para estrangeiros. Mas nem sempre é fácil. Nesta manhã, ela comercializou bandanas e uma camiseta que saiu por R$ 40 para um australiano. O preço normal do produto varia entre R$ 20 e R$ 30. Apesar da boa venda desta manhã, Neide afirma que é difícil fechar negócio com os estrangeiros.
"Quem compra mais são brasileiros, e os gringos que aparecem choram demais. Acho que estão falidos", diz.
Spray
Os jornaleiros Fernando Leite e Wilson da Silva de Almeida, ambos de 36 anos, também estão animados com as vendas neste período. Na banca da Avenida Paulista, eles vendem até spray de cabelo e isqueiro verde-amarelo.
"Tudo relacionado à Copa está vendendo bem. Se o Brasil perder hoje, tudo bem, o problema é se não se classificar, aí o estoque encalha. Mas é claro que eu torço pelo Brasil. As vendas são um 'plus' a mais para a gente torcer.", diz Fernando.
A banca deles estará fechada durante o jogo, mas será reaberta depois da partida, independentemente do resultado.
Brasil faz seu 2° jogo da Copa nesta terça-feira (17), contra o México.
Ambulantes e jornaleiros que trabalham na Avenida Paulista, em São Paulo, apostam na vitória do Brasil contra o México nesta terça-feira (17), às 16h, na Arena Castelão, em Fortaleza, para que o estoque de artigos verde-amarelos comprado para a Copa não encalhe e as vendas aumentem. Uma das estratégias para lucrar no Mundial tem sido cobrar mais caro pela "cara" do cliente. Em outras palavras, o preço dos artigos para estrangeiros é maior que para os brasileiros.
O comerciante Fábio Poeta Silva, de 35 anos, trabalha no ramo há 15 anos e, pela segunda vez, investe em produtos para a Copa. Tem valido a pena. Na estreia do Brasil contra a Croácia, na quinta-feira (12), ele vendeu 400 camisetas da Seleção. A maioria dos clientes é daqui mesmo, mas os gringos, quando aparecem, pagam o dobro.
Um alemão que comprou a corneta verde-amarela na banca de Silva pagou R$ 10. Minutos antes, quando uma brasileira perguntou o preço do item, o valor era R$ 5. "Gringo paga mais caro", admite o vendedor.
Os comerciantes apostam que o turista de outro país está mais disposto a gastar e que, muitas vezes, pensa no preço dos produtos em euro ou dólar e constata que o valor em real compensa. Na manhã desta terça, por exemplo, um euro equivalia a R$ 3,05.
A comerciante Neide Ferreira dos Santos, de 47 anos, também está vendendo camisetas por valores maiores para estrangeiros. Mas nem sempre é fácil. Nesta manhã, ela comercializou bandanas e uma camiseta que saiu por R$ 40 para um australiano. O preço normal do produto varia entre R$ 20 e R$ 30. Apesar da boa venda desta manhã, Neide afirma que é difícil fechar negócio com os estrangeiros.
"Quem compra mais são brasileiros, e os gringos que aparecem choram demais. Acho que estão falidos", diz.
Spray
Os jornaleiros Fernando Leite e Wilson da Silva de Almeida, ambos de 36 anos, também estão animados com as vendas neste período. Na banca da Avenida Paulista, eles vendem até spray de cabelo e isqueiro verde-amarelo.
"Tudo relacionado à Copa está vendendo bem. Se o Brasil perder hoje, tudo bem, o problema é se não se classificar, aí o estoque encalha. Mas é claro que eu torço pelo Brasil. As vendas são um 'plus' a mais para a gente torcer.", diz Fernando.
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