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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/12/2012 | Economia
Vendas no comércio devem atingir R$ 307 milhões até o Natal
Vendas no comércio devem atingir R$ 307 milhões até o Natal Compras em shopping têm gasto total maior por consumidor, conforme a pesquisa. Foto: Andris Bovo
Compras em shopping têm gasto total maior por consumidor, conforme a pesquisa. Foto: Andris Bovo
Previsão de gasto do consumidor diminuiu, conforme pesquisa

As vendas no comércio varejista devem movimentar R$ 307milhões no mercado da Região até o fim do ano em função do Natal. O volume representa R$ 7 milhões a mais em relação ao ano passado, o que corresponde a um aumento de 3% nas compras. O consumidor pretende desembolsar por presente um preço médio de R$ 158 contra R$ 148 em 2011. Entretanto, a expectativa com o gasto total dimunuiu: de R$ 460 contra R$ 501 em 2011, conforme pesquisa do Observatório Econômico da Universidade Metodista de São Paulo, divulgada nesta terça-feira (04/12).

De acordo com Sandro Maskio, coordenador de pesquisa do Observatório, o aumento das vendas reduzido acompanha o crescimento da economia brasileira, que foi de 0,9% nos últimos 12 meses, conforme o IBGE. O consumidor da Região também planeja comprar menos do que em 2011 devido ao seu maior endividamento, ao esgotamento da capacidade para contrair prestações e à tendência de utilizar o 13º salário para saldar dívidas acumuladas.

O consumidor planeja gastar menos em todas as compras, mas pretende pagar mais por presente em relação a 2011, o que indica uma falta de controle dos gastos pelo consumidor. "O consumidor brasileiro começou a ter mais acesso ao crédito nos últimos 15 anos e apenas recentemente está aprendendo a usar melhor o dinheiro", afirma Maskio.

Família – Entre o grau de parentesco para os presentes, 25,8% são para mães, 20,6% filhos, 18,5% esposas ou maridos, 13,2% pais e 9,4% namorados (as). De acordo com Sandro Maskio, a relação afetiva faz a diferença na hora de comprar os presentes. "Todo mundo se lembra da mãe", brinca. "As vendas referentes ao Dia das Mães costumam perder apenas para o período de Natal". A previsão do Observatório em relação ao primeiro feriado foi de R$ 100 milhões neste ano.

Escolha do presente - De acordo com o estudo, os conceitos de qualidade, desconto, desejo, preço, relação do material do presente com o meio ambiente e publicidade foram, na ordem de importância, os critérios apontados pelos consumidores para escolher o que comprar neste Natal. O desconto era o 6º critério de ordem de importância em 2011, o que mostra maior preocupação do consumidor em economizar, conforme o Observatório.

Pagamento e vendas - As formas de compras prediletas pelo consumidor se mantiveram estáveis em relação ao ano passado, de modo que 43,2% dos entrevistados preferem pagar em dinheiro, 33,7% com o cartão de crédito, 15,% com o cartão de débito e 5,8% com o cartão de lojas.

As compras em shopping têm previsão de gasto total de R$ 667 (R$ 599 em 2011) e pela internet de R$ 430 (R$ 1.023 no ano passado), as duas formas de compras com previsão de gasto maior. "A renda tem efeito forte sobre as pessoas", afirma Maskio, em relação aos shoppings serem locais de maior padrão de renda. Ainda conforme o coordenador, a média do gasto pela internet irá diminuir em relação a 2011devido ao canal de compra ter se popularizado entre pessoas de renda mais baixa. Ou seja, mais pessoas entraram para o consumo, mas com uma média de renda menor, o que impulsiona para baixo o gasto total.

Entre os consumidores com renda de mais de 20 salários mínimos, 42,9% pretendem realizar compras no shopping e 14,3% pela internet. Quando a renda é de um a dois mínimos, 19,4% prevê consumir no shopping e 8,3% pela internet.

Perfil do consumidor – De acordo com os dados coletados, 62% dos moradores que vão realizar compras referentes ao Natal tem emprego com carteira assinada, 26,9% tem a renda familiar entre cinco e 10 salários mínimos e 26,2% entre um e dois. Enquanto 53,3% considera que sua situação econômica "melhorou um pouco" em 2012, 31,1% considera que ela "não se alterou", 16,2% que melhorou muito, 12,5% que "piorou um pouco" e 3,1% que "piorou muito".

Mercado - Conforme estudo da consultoria Target Market, o consumo do ABCD em 2012 pode movimentar até R$ 50,15 bilhões. É o 5º maior potencial do País, perdendo apenas para São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Belo Horizonte, nesta ordem.

Por Arthur Gandini - ABCD Maior
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