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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/09/2015 | Veículos
Vendas de carros zero têm retração de 8,9% em agosto
Vendas de carros zero têm retração de 8,9% em agosto Foto: Anderson Silva/DGABC
Foto: Anderson Silva/DGABC
As vendas de veículos zero-quilômetro no País voltaram a cair em agosto, depois de alta em julho, de 7,1%, na comparação com junho, segundo dados divulgados ontem pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), com base nos números de emplacamentos do cadastro do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).

A retração de 8,9% no mês passado – quando foram comercializadas só 207 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus – mostra as dificuldades do mercado automotivo, que está bem distante do desempenho observado no mesmo período de 2014. O volume licenciado é 23,9% menor que em agosto do ano passado e, no acumulado dos oito primeiros meses, o resultado (1,75 milhão de unidades vendidas) é 21,3% inferior.

Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, não ocorreram mudanças no cenário econômico do País, fazendo com que o consumidor continue sem confiança para investir na aquisição de um novo veículo. Ele acrescenta que, além disso, agosto teve 21 dias úteis, contra 23 em julho. Com isso, apesar da queda mensal, o dirigente ressalta que o mercado manteve a média diária de vendas, com 14,6 mil emplacamentos por dia.

Porém, o mercado está longe de uma reação. “Com a perda de emprego e da renda, as pessoas ficam preocupadas”, avalia o presidente do Sincodiv-SP (Sindicato das Concessionárias de Veículos no Estado de São Paulo), Octávio Vallejo. Ele cita ainda que o financiamento continua excessivamente seletivo, ou seja, há restrição na aprovação das fichas cadastrais de potenciais clientes. Os bancos das montadoras lançam promoções para atrair os clientes, mas falta fluxo de público nas lojas. Há, por exemplo, modelos sendo ofertados com taxa de juros zero com o pagamento em 24 ou até 36 meses, desde que a pessoa tenha 60% de entrada.

No entanto, para financiamentos normais, em que exige-se entrada de 20%, os juros giram em 1,63%, relata Marcos Capuano, gerente de revenda Chevrolet em São Caetano. Sem entrada, a taxa sobe para 1,98%. “No começo do ano, tinha até por 0,99%”, diz.

Com a economia em crise, o cenário é particularmente ruim no segmento de caminhões, que registrou nova queda, de 10,4%, em agosto em relação a julho, com a comercialização mensal de apenas 5.836 unidades. A retração já chega a 43% no acumulado dos oito primeiros meses de 2015. Até agora foram vendidos só 49.743 unidades desses veículos neste ano.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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