DATA DA PUBLICAÇÃO 05/04/2009 | Economia
Vendas de carros têm recorde histórico em março
A Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), divulgou, nesta sexta-feira (03/04), que a venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novos, tiveram o melhor mês de março da história, no País. As vendas saltaram 36,10% no mês passado em comparação com fevereiro, para 271.393 unidades. Na comparação com março de 2008, a alta foi de 16,89%.
Os dados demonstram que medidas de desoneração e estímulo econômico adotadas pelo governo federal foram primordiais para o impacto positivo no setor. De acordo o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, os números de março "foram turbinados" pela expectativa de fim da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e pelas promoções das montadoras. Para ele, caso o governo não tivesse prorrogado o benefício até o final do primeiro semestre, as vendas poderiam cair a 150 mil unidades por mês.
A previsão da Fenabrave para 2009 é de comercialização de 2.783.466 unidades, o que representaria um avanço de 4,2% em relação a 2008. Reze não espera a manutenção do patamar de vendas de automóveis e comerciais leves registrado em março, de 260 mil unidades, para os próximos três meses de redução do IPI.
Percentual - No acumulado do ano, as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somaram 668.319 unidades, com alta de 3,13% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao considerar a comercialização de motos e implementos rodoviários, o número total de unidades vendidas chega a 1.058.083 unidades, uma queda de 4,43% em relação aos três primeiros meses de 2008.
Cautela – O vice-diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São Bernardo, Hitoshi Hyodo, preferiu manter a cautela na análise do recorde. Para ele, a recuperação é tímida e a melhora não chegou efetivamente à produção das fábricas. “Além da redução do IPI, as montadoras também fizeram um bom trabalho com promoções. Mas acredito que os dados positivos apresentados pela Fenabrave não geraram impacto na indústria”, avalia.
Os dados demonstram que medidas de desoneração e estímulo econômico adotadas pelo governo federal foram primordiais para o impacto positivo no setor. De acordo o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, os números de março "foram turbinados" pela expectativa de fim da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e pelas promoções das montadoras. Para ele, caso o governo não tivesse prorrogado o benefício até o final do primeiro semestre, as vendas poderiam cair a 150 mil unidades por mês.
A previsão da Fenabrave para 2009 é de comercialização de 2.783.466 unidades, o que representaria um avanço de 4,2% em relação a 2008. Reze não espera a manutenção do patamar de vendas de automóveis e comerciais leves registrado em março, de 260 mil unidades, para os próximos três meses de redução do IPI.
Percentual - No acumulado do ano, as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somaram 668.319 unidades, com alta de 3,13% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao considerar a comercialização de motos e implementos rodoviários, o número total de unidades vendidas chega a 1.058.083 unidades, uma queda de 4,43% em relação aos três primeiros meses de 2008.
Cautela – O vice-diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) de São Bernardo, Hitoshi Hyodo, preferiu manter a cautela na análise do recorde. Para ele, a recuperação é tímida e a melhora não chegou efetivamente à produção das fábricas. “Além da redução do IPI, as montadoras também fizeram um bom trabalho com promoções. Mas acredito que os dados positivos apresentados pela Fenabrave não geraram impacto na indústria”, avalia.
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