DATA DA PUBLICAÇÃO 14/02/2009 | Veículos
Venda de usados cresce na região
O mercado de usados continua se ajustando aos impactos causados pela redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) promovida pelo governo em dezembro. O volume de vendas em janeiro ainda está abaixo das expectativas, apesar de ter tido uma leve melhora em relação a dezembro, segundo as concessionárias e lojas independentes do Grande ABC ouvidas pela reportagem do Diário, o que contraria os índices nacionais que mostram uma queda nas negociações. Os veículos mais vendidos, de acordo com os lojistas, são os mais velhos, com valor até R$ 15 mil.
Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), janeiro registrou queda de 19,98% nas vendas de usados em relação a dezembro de 2008, com 484.045 unidades emplacadas.
No Estado, os números são um pouco mais positivos. A Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores do Estado de São Paulo) aponta aumento de 0,65% nas negociações em janeiro em relação a dezembro, com 136.312 unidades vendidas por lojas independentes. Para George Assad Chahade, presidente da Associação, a entrada do Banco do Brasil no mercado de financiamentos, com a compra do Banco Votorantim, colaborou para essa leve alta. "Ainda é cedo para projeções, mas esse é um sutil sinal de melhora."
No Grande ABC, os números apurados pela Assovesp são ainda melhores. O crescimento no número de unidades vendidas foi de 4% em janeiro. Segundo Chahade, o resultado acima da média estadual vem das perdas de dezembro de 2008, quando a região vendeu apenas 12 mil veículos usados. "Entre novembro e dezembro, a região teve redução de 45% no volume de veículos usados vendidos. Agora o número de vendas aumenta em recuperação de perdas." Um dos principais motivos para o baixo volume de vendas é que o consumidor está recebendo uma avaliação de seu carro bem abaixo do esperado na troca por outro usado. Segundo Alfredo Luis de Moraes, proprietário M&Moraes Veículos, de Santo André, as tabelas de preços que serviam como parâmetro para o fechamento de negócios hoje já não refletem a realidade do mercado.
As lojas estão oferecendo pelos usados cerca de 15% a menos que o valor indicado na tabela da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). "É natural que a redução de preços também atinja os usados, já que os novos estão mais baratos. Mas a dificuldade de comercialização ocorre principalmente porque as taxas de juros desses carros são mais altas", explica o consultor Paulo Roberto Garbossa, da ADK Automotive. Garbossa diz que o momento não é adequado para quem quer somente vender seu automóvel. "É melhor aguardar, do contrário o proprietário perderá dinheiro."
Para se ter uma ideia da queda nos preços, um Palio Fire 2004 que era vendido em novembro por R$ 20 mil, hoje tem de ser anunciado por R$ 17 mil e ainda corre o risco de não ser vendido. "Pode acontecer de o consumidor optar por um zero-quilômetro com condições melhores de compra", avalia o gerente comercial da Paulimar, Alexandre Stabelin Fachinelli.
Para a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) a situação dos seminovos é ainda mais crítica, com decréscimo nos preços de até 40% em relação a novembro.
Os estoques das lojas também estão se adequando à nova realidade. "Tínhamos 600 carros avaliados em novembro em R$ 13 milhões. Agora esse mesmo estoque vale pouco mais de R$ 9 milhões", calcula o gerente de vendas de seminovos da Armando Veículos, Rudy Carvalho da Silva. Mas o volume de vendas da loja aumentou 20% em janeiro em relação a dezembro.
Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), janeiro registrou queda de 19,98% nas vendas de usados em relação a dezembro de 2008, com 484.045 unidades emplacadas.
No Estado, os números são um pouco mais positivos. A Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores do Estado de São Paulo) aponta aumento de 0,65% nas negociações em janeiro em relação a dezembro, com 136.312 unidades vendidas por lojas independentes. Para George Assad Chahade, presidente da Associação, a entrada do Banco do Brasil no mercado de financiamentos, com a compra do Banco Votorantim, colaborou para essa leve alta. "Ainda é cedo para projeções, mas esse é um sutil sinal de melhora."
No Grande ABC, os números apurados pela Assovesp são ainda melhores. O crescimento no número de unidades vendidas foi de 4% em janeiro. Segundo Chahade, o resultado acima da média estadual vem das perdas de dezembro de 2008, quando a região vendeu apenas 12 mil veículos usados. "Entre novembro e dezembro, a região teve redução de 45% no volume de veículos usados vendidos. Agora o número de vendas aumenta em recuperação de perdas." Um dos principais motivos para o baixo volume de vendas é que o consumidor está recebendo uma avaliação de seu carro bem abaixo do esperado na troca por outro usado. Segundo Alfredo Luis de Moraes, proprietário M&Moraes Veículos, de Santo André, as tabelas de preços que serviam como parâmetro para o fechamento de negócios hoje já não refletem a realidade do mercado.
As lojas estão oferecendo pelos usados cerca de 15% a menos que o valor indicado na tabela da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). "É natural que a redução de preços também atinja os usados, já que os novos estão mais baratos. Mas a dificuldade de comercialização ocorre principalmente porque as taxas de juros desses carros são mais altas", explica o consultor Paulo Roberto Garbossa, da ADK Automotive. Garbossa diz que o momento não é adequado para quem quer somente vender seu automóvel. "É melhor aguardar, do contrário o proprietário perderá dinheiro."
Para se ter uma ideia da queda nos preços, um Palio Fire 2004 que era vendido em novembro por R$ 20 mil, hoje tem de ser anunciado por R$ 17 mil e ainda corre o risco de não ser vendido. "Pode acontecer de o consumidor optar por um zero-quilômetro com condições melhores de compra", avalia o gerente comercial da Paulimar, Alexandre Stabelin Fachinelli.
Para a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) a situação dos seminovos é ainda mais crítica, com decréscimo nos preços de até 40% em relação a novembro.
Os estoques das lojas também estão se adequando à nova realidade. "Tínhamos 600 carros avaliados em novembro em R$ 13 milhões. Agora esse mesmo estoque vale pouco mais de R$ 9 milhões", calcula o gerente de vendas de seminovos da Armando Veículos, Rudy Carvalho da Silva. Mas o volume de vendas da loja aumentou 20% em janeiro em relação a dezembro.
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