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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/04/2013 | Veículos
Venda de seminovos recuperam o espaço
Venda de seminovos recuperam o espaço Imagem Ilustrativa. Foto: revistaalfa.abril.com.br
Imagem Ilustrativa. Foto: revistaalfa.abril.com.br
Apesar da prorrogação do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de 2% até o fim deste ano, a venda de seminovos aumentou até 17% nos primeiros três meses do ano. Em 2012, quando o imposto chegou a zero, lojas de usados sentiram grande diminuição de compradores, com queda de 6% nas comercializações.

Segundo o presidente da Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores no Estado de São Paulo), George Assad, a tendência é de que desta vez o mercado de usados não seja afetado. "Ano passado, o segmento seminovos chegou a cair em até 6%. Agora, ele está em constante recuperação e os preços tendem a ser conservados, sem acréscimo ou redução."

Parte de uma série de iniciativas do governo federal, que têm como principal objetivo aumentar o PIB (Produto Interno Bruto) do País por meio do incentivo à indústria automotiva, grande geradora de empregos, a redução do IPI para compra de carros novos foi tão bem-sucedida que ganhou várias prorrogações.

Até o recente anúncio de que o imposto ficaria em 2% até o fim do ano, a previsão era de que o retornasse gradativamente ao valor de 7% até dezembro de 2013.

Ao garantir as vendas do setor automotivo, o governo pretende acelerar a economia nacional. Para o professor de Economia da Fundação Santo André Volney Gouveia, a principal preocupação de Brasília é com a retração da economia ocorrida em 2012 e que resultou no crescimento do PIB de apenas 0,9% . "Com o aumento de preços, a produção seria diminuída. O governo pretende incentivar a fabricação e evitar essa retração", afirma.

A despeito das facilidades para adquirir o carro zero-quilômetro, as lojas de seminovos já sentem aumento na movimentação de clientes. "Tivemos crescimento de 17% de vendas de seminovos nos três primeiros meses deste ano, em relação ao ano passado", comemora o diretor da Associação dos Lojistas do Auto Shopping Global, em Santo André, Paulo Sérgio Perazza.

Já a gerente de uma loja de seminovos em Mauá, Isabel Brito, não sentiu diferença no montante de veículos comercializados. "Não houve nenhuma alteração e o movimento segue normal", diagnostica.

Perazza acredita que o principal entrave em relação ao mercado dos seminovos não seja o imposto. "A política financeira da venda do usado é diferente da do carro zero. Para o consumidor, as condições de financiamento chamam mais atenção na compra do novo", declarou. Isso porque as instituições financeiras têm taxas mais atrativas para conceder crédito para compra de automóveis novos. Além disso, a análise da ficha cadastral, no caso dos usados, é mais rigorosa e a liberação mais difícil.

CUSTO X BENEFÍCIO - O mesmo veículo seminovo, fabricado em um ano anterior, pode custar até 40% menos do que um carro zero. Um carro modelo 2013, que custa em média R$ 90 mil, sai por R$ 50 mil no modelo 2010. Essa diferença ocorre pela desvalorização do veículo, que pode chegar até a 20% do valor no primeiro ano após a compra.

Do ponto de vista financeiro, o economista Volney Gouveia considera que o seminovo ainda tem as suas vantagens. "O carro novo ainda é caro. Se observarmos a relação custo-benefício, o usado sofre menor desvalorização", analisa.

Segundo o presidente da Assovesp, o consumidor que opta pela compra de um seminovo busca acesso a diferenciais, que custam caro quando vêm de fábrica. "Alguns têm motores mais potentes, acessórios diferenciados e mais conforto do que um carro novo na mesma faixa de preço."

O carro zero, porém, tem a seu favor o fato de ser novo, de ter mais linha de crédito e garantia maior. Por isso, a concorrência é forte e as lojas de usados se movimentam. Perazza, do Auto Shopping Global, afirma que para quem vende seminovos é fundamental evoluir. "Já ofereço opções de pós-venda e garantia de um ano. Além de o shopping oferecer serviços como despachante, seguros, pista de test drive e acessórios", diz o vendedor.

Por Iara Ferraz - Especial para o Diário
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