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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/02/2016 | Economia
Venda de hospital para Amil não será efetuada
Venda de hospital para Amil não será efetuada Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
As negociações envolvendo a venda do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama para o grupo Amil não evoluíram. Desse modo, o complexo hospitalar localizado na Vila Assunção, em Santo André, permanece sob a gestão do atual grupo controlador, composto por 34 acionistas. As tratativas vinham se desenrolando desde julho do ano passado, e o prazo para que fosse assinado contrato entre as partes expirou em 31 de janeiro.

Presidente do conselho de acionistas do hospital, o pediatra Hélio Krakauer destaca, em entrevista exclusiva ao Diário, que a forma de gestão proposta pela Amil não interessou aos proprietários. Um dos motivos, diz, seria a perda da “exclusividade”. “Por exemplo, uma grande rede compra materiais em quantidade expressiva e distribui para todas as unidades do grupo. Isso não nos permitiria dar um atendimento com a individualidade que cada paciente necessita.” Ele acrescenta que, caso a transação fosse concretizada, seria provável que a Amil optasse por deixar o hospital exclusivo para a rede própria, o que diminuiria o acesso ao complexo, que hoje atende cerca de 40 convênios. Outra possibilidade seria que o grupo decidisse ocupar o local com apenas uma ou poucas especialidades.

O cirurgião vascular Eduardo Ramacciotti, que também integra o conselho acionista, informa que o Christóvão da Gama possui centro avançado de pesquisa científica e que, se a aquisição fosse efetuada, o complexo poderia ser descontinuado para cortar custos. Um dos testes em andamento é a utilização de células-tronco no tratamento da doença conhecida como ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).

CRESCIMENTO - Após decidir pela manutenção no controle do hospital, o conselho gestor faz projeções de crescimento significativas para os próximos anos. A expectativa é dobrar o número de leitos, chegando a 600. Para isso, utilizará infraestrutura do prédio inaugurado em 2013 e que ainda está com capacidade ociosa. A projeção é de que o volume de atendimento também seja duplicados. No ano passado, foram realizadas, mensalmente, 18,7 mil consultas no Pronto-Socorro adulto, 1.100 cirurgias e quase 200 partos. Investimentos, porém, não foram revelados.

Para este ano, a direção estima aumento de 25% no EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – algo similar aos ganhos brutos). Em 2015, a elevação foi de 17%. Para justificar o crescimento significativo em época de crise, Krakauer cita fatores como melhoria da infraestrutura e aumento na população idosa.

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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