DATA DA PUBLICAÇÃO 15/05/2012 | Veículos
Venda de carro importado cai 13% no mês de abril
Vendas de modelos importados caíram, estoque diminuirá, de acordo com associação do setor. Foto: Felipe Logli
Importadoras encerraram abril com 11,9 mil unidades. Empresas também reivindicam estímulos
As vendas de veículos importados caíram 12,8% em abril em relação a março, conforme a Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores). O número considera o emplacamento de 11,9 mil veículos. Os dados da Associação mostram queda ainda maior na comparação com abril do ano passado, mês que foram comercializados 16,5 mil veículos, o que representou uma queda 28,1%. A Abeiva quer negociar com o governo federal uma cota de importação para que as empresas possam readequar estoques e preços.
“A partir deste mês, os estoques de automóveis de nossas associadas com o IPI reduzido devem estar chegando ao seu final. Portanto, certamente terão de repassar custos aos novos estoques. Com isso, a tendência é de queda significativa nas vendas. A nossa preocupação é grande, pois com a perda de competitividade tememos pelos 35 mil empregos gerados numa rede de 882 concessionárias”, disse Flávio Padovan, presidente da Abeiva. O executivo espera que o governo defina até o fim de maio ou junho cotas para importação de veículos.
Proteção - Na opinião de Paulo Cayres, presidente da CNM-CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos de São Paulo), o resultado negativo do mercado de carros importados reflete a política econômica adotada pela presidente Dilma Rousseff para diminuir a entrada de veículos produzidos fora do Brasil. “Não somos contra as empresas, mas queremos que elas se instalem no nosso País e produzam seus automóveis em solo brasileiro e possam gerar empregos de qualidade.”, ressaltou.
Cayres destacou ainda que não é o consumo de carros importados que movimenta a economia. “Eles são apenas uma parcela. Ao invés de solicitar cotas, a entidade deveria lutar para que as montadoras optassem por montar novas plantas industriais no mercado.
Dólar complica mercado de luxo
Após a pressão nos preços pela recente alta do IPI, a Abeiva avalia que o segmento começa a enfrentar um grave problema por conta da restrição para o crédito ao consumidor, pelas últimas perspectivas divulgadas de menor crescimento do País e devido à alta do dólar. A entidade avalia que essas questões devem acarretar complicações para importar os veículos.
De acordo com Flávio Padovan, apenas 30% das fichas cadastrais de clientes interessados em comprar carro são aprovadas pelos bancos para a concessão de crédito. “O fluxo dos bancos não chega aos consumidores, ou seja, o mercado passa ficar retraído e com isso tende a ter dificuldades”, disse.
O executivo que representa os importadores prevê que as empresas certamente terão dificuldades para trazer veículos para estocar. “Com o dólar a quase R$ 2 fica bem complicado. Não vai ser uma tarefa fácil, mas a expectativa é de que ocorra uma boa negociação com o governo federal e em breve possamos voltar a ter resultados positivos. O segmento de importados precisa de apoio. Para as empresas se instalarem no país, primeiramente é preciso ter um bom volume de vendas, ou seja, se isso não ocorrer fica difícil ter uma planta industrial em solo brasileiro”, ponderou.
As vendas de veículos importados caíram 12,8% em abril em relação a março, conforme a Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores). O número considera o emplacamento de 11,9 mil veículos. Os dados da Associação mostram queda ainda maior na comparação com abril do ano passado, mês que foram comercializados 16,5 mil veículos, o que representou uma queda 28,1%. A Abeiva quer negociar com o governo federal uma cota de importação para que as empresas possam readequar estoques e preços.
“A partir deste mês, os estoques de automóveis de nossas associadas com o IPI reduzido devem estar chegando ao seu final. Portanto, certamente terão de repassar custos aos novos estoques. Com isso, a tendência é de queda significativa nas vendas. A nossa preocupação é grande, pois com a perda de competitividade tememos pelos 35 mil empregos gerados numa rede de 882 concessionárias”, disse Flávio Padovan, presidente da Abeiva. O executivo espera que o governo defina até o fim de maio ou junho cotas para importação de veículos.
Proteção - Na opinião de Paulo Cayres, presidente da CNM-CUT (Confederação Nacional dos Metalúrgicos de São Paulo), o resultado negativo do mercado de carros importados reflete a política econômica adotada pela presidente Dilma Rousseff para diminuir a entrada de veículos produzidos fora do Brasil. “Não somos contra as empresas, mas queremos que elas se instalem no nosso País e produzam seus automóveis em solo brasileiro e possam gerar empregos de qualidade.”, ressaltou.
Cayres destacou ainda que não é o consumo de carros importados que movimenta a economia. “Eles são apenas uma parcela. Ao invés de solicitar cotas, a entidade deveria lutar para que as montadoras optassem por montar novas plantas industriais no mercado.
Dólar complica mercado de luxo
Após a pressão nos preços pela recente alta do IPI, a Abeiva avalia que o segmento começa a enfrentar um grave problema por conta da restrição para o crédito ao consumidor, pelas últimas perspectivas divulgadas de menor crescimento do País e devido à alta do dólar. A entidade avalia que essas questões devem acarretar complicações para importar os veículos.
De acordo com Flávio Padovan, apenas 30% das fichas cadastrais de clientes interessados em comprar carro são aprovadas pelos bancos para a concessão de crédito. “O fluxo dos bancos não chega aos consumidores, ou seja, o mercado passa ficar retraído e com isso tende a ter dificuldades”, disse.
O executivo que representa os importadores prevê que as empresas certamente terão dificuldades para trazer veículos para estocar. “Com o dólar a quase R$ 2 fica bem complicado. Não vai ser uma tarefa fácil, mas a expectativa é de que ocorra uma boa negociação com o governo federal e em breve possamos voltar a ter resultados positivos. O segmento de importados precisa de apoio. Para as empresas se instalarem no país, primeiramente é preciso ter um bom volume de vendas, ou seja, se isso não ocorrer fica difícil ter uma planta industrial em solo brasileiro”, ponderou.
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