DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2010 | Tecnologia
Velocidade da internet 3G não atinge 60% do contratado
A Folha testou os serviços de banda larga móvel das quatro maiores operadoras do país (Claro, Oi, TIM e Vivo) e constatou o que reclamações de usuários do serviço já indicavam: a velocidade real de conexão fica bem abaixo da vendida. Nos testes, o download (recebimento de dados) não ultrapassou 60% da velocidade contratada.
Em dias úteis, isso fica pior, com velocidade média inferior à metade da contratada. No domingo, a situação melhora, mas em nenhum dos testes a conexão chegou à velocidade do plano comprado, de 1 Mbps.
No caso de upload, dados que você manda para a rede, como e-mails ou vídeos para o YouTube, a velocidade ficou sempre abaixo de 30% do tal 1 Mbps. É preciso considerar, porém, que a velocidade de upload é sempre menor que a de download, mesmo em serviços internacionais de altíssima qualidade.
Além da velocidade, outro problema percebido nos testes, já constatado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e por órgãos de defesa do consumidor, é o da instabilidade do serviço.
É enorme a variação da velocidade, e a qualidade do serviço muda rapidamente. Uma página que apareceu em segundos, minutos depois fica parada sem razão aparente. Quedas de conexão também são frequentes.
Parte da culpa é da natureza da tecnologia 3G, sensível a inúmeros fatores, como condições climáticas, quantidade de pessoas conectadas numa mesma região e posição geográfica.
Os contratos afirmam isso, procurando isentar as operadoras de responsabilidade por garantir a integralidade da velocidade contratada. Em geral, as empresas garantem um mínimo de 10% da velocidade estabelecida.
Tais contratos têm gerado debates em órgãos de defesa do consumidor, e a Anatel está procurando estabelecer uma regulamentação geral para o setor.
As operadoras, porém, são obrigadas a cumprir o Código de Defesa do Consumidor, afirma o Procon.
Claro, Oi, TIM e Vivo adotam diferentes estratégias para tentar diminuir o número de reclamações e melhorar a qualidade do serviço de banda larga móvel.
Desde o final do mês passado, algumas passaram a vender planos desvinculados de promessa de velocidade, passando a comercializar o serviço por tempo. Mesmo assim, a velocidade de referência, como nos testes feitos pela Folha, é a de 1 Mbps.
Em dias úteis, isso fica pior, com velocidade média inferior à metade da contratada. No domingo, a situação melhora, mas em nenhum dos testes a conexão chegou à velocidade do plano comprado, de 1 Mbps.
No caso de upload, dados que você manda para a rede, como e-mails ou vídeos para o YouTube, a velocidade ficou sempre abaixo de 30% do tal 1 Mbps. É preciso considerar, porém, que a velocidade de upload é sempre menor que a de download, mesmo em serviços internacionais de altíssima qualidade.
Além da velocidade, outro problema percebido nos testes, já constatado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e por órgãos de defesa do consumidor, é o da instabilidade do serviço.
É enorme a variação da velocidade, e a qualidade do serviço muda rapidamente. Uma página que apareceu em segundos, minutos depois fica parada sem razão aparente. Quedas de conexão também são frequentes.
Parte da culpa é da natureza da tecnologia 3G, sensível a inúmeros fatores, como condições climáticas, quantidade de pessoas conectadas numa mesma região e posição geográfica.
Os contratos afirmam isso, procurando isentar as operadoras de responsabilidade por garantir a integralidade da velocidade contratada. Em geral, as empresas garantem um mínimo de 10% da velocidade estabelecida.
Tais contratos têm gerado debates em órgãos de defesa do consumidor, e a Anatel está procurando estabelecer uma regulamentação geral para o setor.
As operadoras, porém, são obrigadas a cumprir o Código de Defesa do Consumidor, afirma o Procon.
Claro, Oi, TIM e Vivo adotam diferentes estratégias para tentar diminuir o número de reclamações e melhorar a qualidade do serviço de banda larga móvel.
Desde o final do mês passado, algumas passaram a vender planos desvinculados de promessa de velocidade, passando a comercializar o serviço por tempo. Mesmo assim, a velocidade de referência, como nos testes feitos pela Folha, é a de 1 Mbps.
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