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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/07/2011 | Cultura
Veja os principais shows de rock que ocorrem em SP em 2011
Nos últimos dois anos, tem sido grande a disponibilidade de shows de rock pesado e em alto volume no Brasil, seja em grandes arenas, seja em minúsculas casas de show.

Kiss, Rush, Metallica, Aerosmith, U2, Iron Maiden e Ozzy Osbourne tiraram dezenas de milhares de fãs de casa. UFO, MSG, New Model Army e Social Distortion, por outro lado, são exemplos de grupos influentes de décadas passadas que pouco foram notados.

E também apareceram por aqui bandas que ainda estão, apesar dos quilômetros rodados, em algum ponto no meio da estrada em direção à grandeza inquestionável, em termos numéricos, não quanto à paixão dos fãs, como Slayer, Journey, Cult, Europe, Asia etc.

O ano de 2011 permitirá aos rockers brasileiros mais possibilidades de culto: em setembro (dia 10), Whitesnake e Judas Priest farão uma noite de extremos na Arena Anhembi. O primeiro, cujo símbolo e "proprietário" é o vocalista David Coverdale, responsável por álbuns de primeira classe como "Trouble", "Live... in the Heart of the City" e "Slide it In", há tempos não vive bons dias; não será por causa disso, no entanto, que deixará de provocar delírios em homens e mulheres. Já o Judas Priest, também filho dos anos 1970, está, ao lado do Iron Maiden, na categoria de grupos-causa do heavy metal. Sendo assim, e com o peso adicional de uma turnê de despedida, deverá carregar imensa e fiel legião de fãs. Prevê-se uma noite de muito barulho.

Imensamente menor que Judas Priest e Whitesnake, o Mr. Big, detestado por quem, nos anos 1990, não suportava o estilo AOR, é uma incógnita. Toca neste sábado (9) no HSBC Brasil e, por mais que tenha feito sucesso passageiro na época, não tem a tradição e a estrada do Journey e do Europe; será "sold out" ou fiasco?

Voltando a setembro, teremos a apresentação do Blind Guardian (dia 9, na Via Funchal), banda de metal dito clássico que, se nunca lotará estádios, pelo menos nunca morrerá de fome por causa da fiel legião de fãs. Gente que leva o estilo muito a sério.

Atingindo um universo muito maior de admiradores, o Red Hot Chili Peppers, também em setembro (no dia 21, na Arena Anhembi), volta a tocar por aqui. Há pelo menos dois tipos de fãs do Red Hot: a maioria, que curte a música forte e estilosa, e a minoria, que admira os músicos, especialmente o baixista Flea. De uma forma ou de outra, é um show que vale a pena.

Assim como valerão as apresentações, ainda este ano, do Aerosmith, banda cuja fase mais popular no Brasil infelizmente não é a mais qualificada, e do Pearl Jam, grupo de músicas e letras acima da média, sustentado por uma estrutura de rock dos mais primitivos. O Aerosmith toca em 30 de outubro, na Arena Anhembi, e o Pearl Jam se apresenta em novembro, no Pacaembu.

Peso e volume à parte, não será nenhum desses o show mais importante do ano. Em outubro, vem ao Brasil um músico que viveu cinco décadas tocando o blues, gênero que deu origem a tudo que foi citado neste texto; estabeleceu diálogos entre o blues e outros estilos e levou essa mensagem para plateias de todo o planeta: Eric Clapton (que passa por SP em 12 de outubro, no estádio do Morumbi).

Além dessas apresentações, recentemente foram confirmados novos shows internacionais de rock em São Paulo. O Limp Bizkit, em 26 de julho, e o Bad Religion, em 13 de outubro, sobem ao palco da Via Funchal.

Por Felipe Bueno - Colaboração para a Folha
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