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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/07/2010 | Cidade
Veja dicas para escolher DVD para carro e como usar sem risco de multa
A distração para quem viaja em família ou em grupo nas férias e nos feriadões vai além da paisagem, livros e do rádio. Aproveitando a tendência de incrementar o carro com acessórios que não são de fábrica, hábito antigo do consumidor brasileiro, empresas de multimídia fazem a lista engordar com itens como DVD, TV digital, GPS e entre outros.

O foco das importadoras desse tipo de equipamento é justamente as classes C e D, que não compram carros de luxo com tais itens de série, mas com dinheiro no bolso procuram deixar seus automóveis o mais completo possível.

Mas aqueles que querem o carro equipado com o que há de mais moderno no mercado devem preparar o bolso. Como se trata de um mercado com muito espaço para evoluir e movido a novas tecnologias, sempre haverá disponível um produto com novos atrativos. “Todo ano esse mercado no mínimo dobra. No Brasil, há um público de 40 milhões de automóveis sem DVD”, ressalta o diretor da DSW Automotive, Pedro Pastorelli.

Um modelo simples com DVD, CD, MP3 e tela de três polegadas custa, em média, R$ 400. Já aparelhos completos com DVD, TV digital, GPS, câmera traseira, Bluetooth (para uso de celular sem as mãos) e tela de até nove polegadas chegam a R$ 6.500.

Para aqueles que querem montar uma verdadeira sala dentro do carro, a instalação de dois encostos de banco com monitores pode acrescentar, em média, R$ 600 à conta. Se a opção for por aparelhos que possuem internet, o gasto pode ultrapassar R$ 10 mil. Todos os valores incluem o custo de instalação.

Mais de dez marcas estão representadas no mercado brasileiro, a maioria da China e da Coreia do Sul. Apenas uma marca brasileira atua no setor. Muitas importadoras e fábricas, inclusive, trabalham em conjunto com equipes de engenharia para desenvolver produtos que atendam as necessidades do brasileiro. Com tanta variedade e argumentos de vendedores — que vão desde a Copa do Mundo até a promessa de manter as crianças em silêncio e sem brigas dentro do carro —, o consumidor precisa estar atento. A primeira delas é a lei.

A regulamentação do uso de geradores de imagem para fins de entretenimento está prevista na Resolução 242 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A lei só permite a instalação no painel do veículo daqueles que, automaticamente, deixam de funcionar ou são capazes de substituir a imagem por áudio quando o veículo estiver em movimento. O monitor também pode ser instalado de forma que apenas os ocupantes dos bancos traseiros possam visualizar as imagens.

Quem descumprir as regras estará cometendo infração grave, sujeito a multa de R$ 127,69, cinco pontos na carteira de habilitação e mais a retenção do veículo para a regularização. Os aparelhos homologados pelas montadoras e disponíveis nas concessionárias já possuem ativado o sistema que desliga a função de imagem. Como o aparelho em si tem de ser instalado no painel do carro, a recomendação dos especialistas para que a imagem possa ser liberada é colocar as telas no teto ou no encosto de cabeça do banco.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é a escolha do aparelho e do local de instalação. O que evita futuros problemas com o carro. O vice-diretor do comitê de veículos de passeio da Sociedade dos Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil), Jomar Napoleão, recomenda o proprietário do veículo a procurar uma boa oficina, comprar um aparelho de marca conhecida e que ofereça garantias - tanto do produto quanto da instalação.

Na dúvida sobre a qualidade do produto, o diretor da DSW Automotive recomenda ainda procurar a indicação de um instalador de confiança. “A opinião do instalador é extremamente importante porque ele tem esse histórico de produtos”, destaca Pastorelli. “A instalação é complicada, é preciso desmontar painel e isso é um trabalho que tem que ser feito por um bom profissional.”

O diretor geral da distribuidora Mobimax, Mario Okuno, ressalta a importância de comprar produtos com nota fiscal, pois a comercialização no mercado paralelo é muito comum. “Muita gente já entrou no mercado e muita gente já saiu, por se tratar de empresas que não são sérias. Já teve muito consumidor com problemas no GPS, por exemplo, por causa de navegador pirateado. Os mapas travavam”, diz Okuno. “Mesmo assim, ainda há muita gente no mercado paralelo, que conquista o consumidor pelos preços abaixo do mercado. É impossível competir com eles”, alerta.

Outra dica no caso da instalação é redobrar os cuidados em caso de carros mais antigos. De acordo com Jomar Napoleão, os carros mais novos já estão adaptados para receber os aparelhos. No caso de modelos mais antigos, ele recomenda a troca da bateria por uma de maior capacidade. “Apesar de esse tipo de aparelho consumir pouca energia, os carros fabricados antes da chegada desses aparelhos não foram projetados para tantas funções, então as baterias costumam ter capacidade menor”, ressalta o engenheiro.

Por Priscila Dal Poggetto - G1, em São Paulo
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