DATA DA PUBLICAÇÃO 20/09/2007 | Economia
Veículo em 84 meses triplica de preço
Com o dinheiro das prestações de um carro zero parcelado em 84 meses (7 anos) aplicado na poupança, dá para comprar três veículos novos à vista e ainda sobra metade do valor para a compra de mais um.
Quem chama a atenção para o desperdício é o consultor financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira. O motivo são os altos juros cobrados. As parcelas geralmente são reguladas pela Selic (taxa básica de juros), fixada em 0,99% ao mês em agosto.
Domingos explicou que, além das prestações, o consumidor precisa prever que terá gastos mensais com manutenção,equivalentes a um terço do valor à vista do automóvel por ano.
“Deve-se pesquisar antes de entrar na onda dos financiamentos. É mais econômico guardar o dinheiro no banco. O ideal é o consumidor fazer um orçamento de quanto tempo levará para ter a quantia e comprar à vista”, explicou.
Um Ford Ka 0Km está em torno de R$ 22 mil. As parcelas em 84 vezes são de R$ 529 mensais. No término do pagamento, o preço final do carro será de R$ 44.436, dinheiro que dá para comprar dois carros à vista.
Se o consumidor investir a quantia das parcelas mensalmente numa aplicação com rendimento de 0,7% ao mês (média da poupança), ao final de sete anos contará com R$ 79 mil guardados. Com o valor, é possível comprar três carros à vista e ainda sobra R$ 13 mil. “É importante somar ao valor das parcelas aos custos com a manutenção do veículo”, disse.
Os custos giram em torno de R$ 900 ao mês para uma pessoa que recebe R$ 1.500 e tem um Corsa 0Km, por exemplo. O maior gasto é com combustível: cerca R$ 270 todo mês.
Condução - Outro benefício em poupar dinheiro e comprar à vista é a economia em relação ao uso do transporte público. Cálculos feitos pelo consultor revelam que sai R$ 10.000 mais barato andar de ônibus do que de carro 0km por ano (pessoa que ganha R$ 1.500 por mês).
Planejamento - O ideal é guardar 20% do salário para os investimentos, que podem ajudar até na compra da casa própria.
Em dez anos de aplicação, dá para conseguir o dinheiro total de uma casa paga em financiamentos de 30 anos com prestações de R$ 600. Aplicados, renderiam mais de R$ 3 milhões no período.
Quem chama a atenção para o desperdício é o consultor financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira. O motivo são os altos juros cobrados. As parcelas geralmente são reguladas pela Selic (taxa básica de juros), fixada em 0,99% ao mês em agosto.
Domingos explicou que, além das prestações, o consumidor precisa prever que terá gastos mensais com manutenção,equivalentes a um terço do valor à vista do automóvel por ano.
“Deve-se pesquisar antes de entrar na onda dos financiamentos. É mais econômico guardar o dinheiro no banco. O ideal é o consumidor fazer um orçamento de quanto tempo levará para ter a quantia e comprar à vista”, explicou.
Um Ford Ka 0Km está em torno de R$ 22 mil. As parcelas em 84 vezes são de R$ 529 mensais. No término do pagamento, o preço final do carro será de R$ 44.436, dinheiro que dá para comprar dois carros à vista.
Se o consumidor investir a quantia das parcelas mensalmente numa aplicação com rendimento de 0,7% ao mês (média da poupança), ao final de sete anos contará com R$ 79 mil guardados. Com o valor, é possível comprar três carros à vista e ainda sobra R$ 13 mil. “É importante somar ao valor das parcelas aos custos com a manutenção do veículo”, disse.
Os custos giram em torno de R$ 900 ao mês para uma pessoa que recebe R$ 1.500 e tem um Corsa 0Km, por exemplo. O maior gasto é com combustível: cerca R$ 270 todo mês.
Condução - Outro benefício em poupar dinheiro e comprar à vista é a economia em relação ao uso do transporte público. Cálculos feitos pelo consultor revelam que sai R$ 10.000 mais barato andar de ônibus do que de carro 0km por ano (pessoa que ganha R$ 1.500 por mês).
Planejamento - O ideal é guardar 20% do salário para os investimentos, que podem ajudar até na compra da casa própria.
Em dez anos de aplicação, dá para conseguir o dinheiro total de uma casa paga em financiamentos de 30 anos com prestações de R$ 600. Aplicados, renderiam mais de R$ 3 milhões no período.
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