DATA DA PUBLICAÇÃO 21/01/2016 | Cidade
Vazamento de esgoto da Sabesp afunda via em Mauá
Crateras com esgoto tomaram conta das avenidas Kuwahara e José Moreira, no Bairro Jardim Quarto Centenário, em Mauá. Foto: Andréa Iseki
Oito crateras impedem, há 20 dias, circulação de veículos e funcionamento do comércio
O vazamento de esgoto de um interceptor da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) no Jardim Quarto Centenário, em Mauá, transformou a avenida Kuwahara em uma rua fantasma. Além do mau cheiro, as oito crateras que se abriram na via, há cerca de 20 dias, impedem moradores de entrar e sair das garagens com os veículos, os comércios de abrirem as portas e dificultam o trabalho dos estabelecimentos que conseguiram permanecer abertos.
Os interceptores são canalizações destinadas a receber o fluxo de esgoto dos coletores-troncos e transportam o material até a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Neste caso, o esgoto vem de Ribeirão Pires para tratamento na ETE São Caetano.
Crateras com esgoto tomaram conta das avenidas Kuwahara e José Moreira, no Bairro Jardim Quarto Centenário, em Mauá. Foto: Andréa Iseki
Conforme a vizinhança, o problema começou no início de janeiro. Primeiro abriu-se um buraco na via no sentido na avenida Roseli Ferreira. Depois, pouco a pouco, a rua começou a afundar e uma cratera se abriu atrás da outra. Até esta terça-feira (19/01), a via contava com oito crateras. “Esse asfalto está uma casca de ovo, pois o esgoto está comendo toda a terra embaixo e tudo está cedendo”, destacou o comerciante José Vitor Martins, 68 anos.
Por conta dos buracos gigantes, a avenida foi completamente interditada, inclusive o cruzamento da Kuwahara com a avenida José Moreira que liga os moradores aos bairros Jardim Esperança e Santa Luzia. “Desde que interditou tudo por aqui, estamos às moscas. Tem comércio que nem está abrindo, como a mecânica, pois como vão entrar e sair os carros?”, questionou Martins que é proprietário de um sacolão nas esquinas das avenidas José Moreira e Kuwahara.
Vizinhos da mecânica, a serralheria está de portas abertas. “Nos dias de calor, o cheiro é insuportável. Tanto que estamos trabalhando com as portas praticamente fechadas”, esclareceu José Wellington Rodrigues, 19 anos. E como a via está interditada, para descarregar materiais usados no trabalho e carregar os produtos para entrega, os funcionários precisam improvisar. “Paramos o caminhão ou a Kombi na avenida do Pilar (que faz ligação com a avenida José Moreira) e levamos tudo na mão até lá. É o jeito.”
Moradores se sentem abandonados
Moradora há dois anos da avenida Kuwahara, a enfermeira Lidiane Oliveira de Freitas, 36, revelou que o local está em estado de desolação. “Nem o lixeiro passa. Vários vizinhos não vêm para casa e quem vêm precisa se trancar para suportar o fedor.” Para não ficar sem o carro, Lidiane revelou que entra e sai da garagem pelas calçadas. “Sei que é perigoso, mas não tenho opção.”, ressaltou.
Lidiane ainda destacou que a via tem sido alvo de assaltos. O último ocorreu na segunda semana de janeiro, quando uma senhora com um bebê tiveram o automóvel levado por criminosos armados a luz do dia. “Como a rua anda vazia, o crime se aproveita.”
Em nota, a Sabesp explicou que está com equipes no local desde 05 de janeiro. Porém, dia 09, por causa das chuvas, o problema tomou proporções maiores. A companhia ainda informou que está substituindo as tubulações, o que gerou afundamento do solo. A previsão para os trabalhos é de 60 dias, podendo ser prorrogado.
O vazamento de esgoto de um interceptor da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) no Jardim Quarto Centenário, em Mauá, transformou a avenida Kuwahara em uma rua fantasma. Além do mau cheiro, as oito crateras que se abriram na via, há cerca de 20 dias, impedem moradores de entrar e sair das garagens com os veículos, os comércios de abrirem as portas e dificultam o trabalho dos estabelecimentos que conseguiram permanecer abertos.
Os interceptores são canalizações destinadas a receber o fluxo de esgoto dos coletores-troncos e transportam o material até a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto). Neste caso, o esgoto vem de Ribeirão Pires para tratamento na ETE São Caetano.
Crateras com esgoto tomaram conta das avenidas Kuwahara e José Moreira, no Bairro Jardim Quarto Centenário, em Mauá. Foto: Andréa Iseki
Conforme a vizinhança, o problema começou no início de janeiro. Primeiro abriu-se um buraco na via no sentido na avenida Roseli Ferreira. Depois, pouco a pouco, a rua começou a afundar e uma cratera se abriu atrás da outra. Até esta terça-feira (19/01), a via contava com oito crateras. “Esse asfalto está uma casca de ovo, pois o esgoto está comendo toda a terra embaixo e tudo está cedendo”, destacou o comerciante José Vitor Martins, 68 anos.
Por conta dos buracos gigantes, a avenida foi completamente interditada, inclusive o cruzamento da Kuwahara com a avenida José Moreira que liga os moradores aos bairros Jardim Esperança e Santa Luzia. “Desde que interditou tudo por aqui, estamos às moscas. Tem comércio que nem está abrindo, como a mecânica, pois como vão entrar e sair os carros?”, questionou Martins que é proprietário de um sacolão nas esquinas das avenidas José Moreira e Kuwahara.
Vizinhos da mecânica, a serralheria está de portas abertas. “Nos dias de calor, o cheiro é insuportável. Tanto que estamos trabalhando com as portas praticamente fechadas”, esclareceu José Wellington Rodrigues, 19 anos. E como a via está interditada, para descarregar materiais usados no trabalho e carregar os produtos para entrega, os funcionários precisam improvisar. “Paramos o caminhão ou a Kombi na avenida do Pilar (que faz ligação com a avenida José Moreira) e levamos tudo na mão até lá. É o jeito.”
Moradores se sentem abandonados
Moradora há dois anos da avenida Kuwahara, a enfermeira Lidiane Oliveira de Freitas, 36, revelou que o local está em estado de desolação. “Nem o lixeiro passa. Vários vizinhos não vêm para casa e quem vêm precisa se trancar para suportar o fedor.” Para não ficar sem o carro, Lidiane revelou que entra e sai da garagem pelas calçadas. “Sei que é perigoso, mas não tenho opção.”, ressaltou.
Lidiane ainda destacou que a via tem sido alvo de assaltos. O último ocorreu na segunda semana de janeiro, quando uma senhora com um bebê tiveram o automóvel levado por criminosos armados a luz do dia. “Como a rua anda vazia, o crime se aproveita.”
Em nota, a Sabesp explicou que está com equipes no local desde 05 de janeiro. Porém, dia 09, por causa das chuvas, o problema tomou proporções maiores. A companhia ainda informou que está substituindo as tubulações, o que gerou afundamento do solo. A previsão para os trabalhos é de 60 dias, podendo ser prorrogado.
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