DATA DA PUBLICAÇÃO 04/08/2010 | Educação
Vazam dados de inscritos no Enem
Dados de milhões de pessoas que se inscreveram para a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) nos anos de 2007, 2008 e 2009 vazaram ontem na internet.
As informações estiveram disponíveis para todos os internautas em site mantido pelo Ministério da Educação por ao menos três horas, entre as 14h e as 17h de ontem.
De acordo com a pasta, da página constavam apenas nome, RG, CPF, nome da mãe e número de matrícula dos candidatos.
A Folha apurou que dados do perfil socioeconômico e do desempenho dos inscritos para a prova também ficaram disponíveis.
A página que ficou aberta na tarde de ontem é acessada por instituições de ensino, que precisam de dados como renda e nota do candidato para a concessão de bolsas, por exemplo.
O ministério não soube informar quantas pessoas tiveram seus dados expostos.
Só em 2009, cerca de 4 milhões se inscreveram no Enem, cuja nota é usada no processo seletivo de muitas universidades.
Outros problemas
Há quase um ano, o Enem coleciona problemas.
O mais grave deles ocorreu em outubro de 2009. Após ser impressa, a prova do Enem acabou furtada. O vazamento das questões fez com que o governo tivesse que adiar o exame.
Um mês antes, outro problema. Em setembro, época da convocação dos alunos, alguns estudantes foram informados para prestar a prova em locais distantes até 30 km de suas casas.
Por causa de todo o imbróglio de 2009, a USP e a PUC-SP desistiram de usar o Enem como parte de sua nota.
Neste ano, USP e Unicamp voltaram a tomar a mesma decisão. A justificativa é que a prova do Enem deste ano, marcado para novembro, vai ser realizado muito tarde.
As informações estiveram disponíveis para todos os internautas em site mantido pelo Ministério da Educação por ao menos três horas, entre as 14h e as 17h de ontem.
De acordo com a pasta, da página constavam apenas nome, RG, CPF, nome da mãe e número de matrícula dos candidatos.
A Folha apurou que dados do perfil socioeconômico e do desempenho dos inscritos para a prova também ficaram disponíveis.
A página que ficou aberta na tarde de ontem é acessada por instituições de ensino, que precisam de dados como renda e nota do candidato para a concessão de bolsas, por exemplo.
O ministério não soube informar quantas pessoas tiveram seus dados expostos.
Só em 2009, cerca de 4 milhões se inscreveram no Enem, cuja nota é usada no processo seletivo de muitas universidades.
Outros problemas
Há quase um ano, o Enem coleciona problemas.
O mais grave deles ocorreu em outubro de 2009. Após ser impressa, a prova do Enem acabou furtada. O vazamento das questões fez com que o governo tivesse que adiar o exame.
Um mês antes, outro problema. Em setembro, época da convocação dos alunos, alguns estudantes foram informados para prestar a prova em locais distantes até 30 km de suas casas.
Por causa de todo o imbróglio de 2009, a USP e a PUC-SP desistiram de usar o Enem como parte de sua nota.
Neste ano, USP e Unicamp voltaram a tomar a mesma decisão. A justificativa é que a prova do Enem deste ano, marcado para novembro, vai ser realizado muito tarde.
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