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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/05/2014 | Internacional
Vaticano confirma que Papa enviou carta a Cristina Kirchner
Autenticidade de documento foi questionada na Argentina.

Carta tem texto coloquial e foi enviada por ocasião de festa nacional.


O Vaticano confirmou nesta sexta-feira (23) que o Papa Francisco enviou uma carta à presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

O porta-voz do escritório de imprensa do Vaticano, Federico Lombardi, disse à EFE que a carta é autêntica e que é assinada pela Secretaria de Estado vaticana, em nome do pontífice, e foi enviada à Nunciatura Apostólica em Buenos Aires pelos canais rgulares.

Ciro Benedettini, porta-voz adjunto da Santa Sé, ressaltou que a carta não se tratava de uma mensagem pessoal do Papa à presidente argentina.

"Houve uma mensagem da Secretaria de Estado, como é habitual nesse tipo de ocasião, mas não era uma mensagem pessoal do Papa", disse à France Presse.

O Vaticano deste modo esclarece a polêmica surgida nesta quinta-feira (22) na Argentina sobre a autenticidade da carta, que traz um emblema da Nunciatura e é escrita em tom coloquial.

O conteúdo da carta, uma saudação do papa a Cristina e ao povo argentino pelo 25 de maio, foi divulgado nesta quinta pela presidência argentina.

O monsenhor Guillermo Karcher, colaborador de Francisco na Santa Sé, chegou a dizer a um canal de televisão argentino que a carta era falsa. E afirmou que o Papa não estava zangado, mas se perguntou "a quem ocorreria fazer uma coisa assim".

Após as declarações de Karcher alertando que a carta era falsa, o secretário de Cultos, Ricardo Olivieri, se comunicou com a secretária do núncio, que confirmou que a carta saiu da delegação diplomática vaticana "com o procedimento correto, habitual e corrente".

A carta leva um membrete da Nunciatura Apostólica em Buenos Aires, embora sem selo, está datada no "Vaticano", sem acompanhamento. Nela o papa se dirige ao governante como "Cristina", sem mais, e é assinada simplesmente por "Francisco".

Ninguém reparou nesses detalhes, nem chamou a atenção o tom coloquial e nem até um erro ortográfico no texto.

"Agora nos damos conta, mas o trâmite era normal. Se a carta tivesse chegado a mim, diretamente, sem saber quem a enviou, teríamos tomado precauções, mas chegou como todas as cartas que chegam de Sua Santidade. Não havia nenhum motivo para duvidar", disse Parrilli.

Por G1, em São Paulo
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