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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/06/2017 | Economia
Varejo da região cria 418 postos em abril
Varejo da região cria 418 postos em abril Foto de Divulgação
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O ano começou ruim para o emprego no comércio do Grande ABC. No primeiro trimestre, foi contabilizado saldo (contratações menos demissões) negativo de 1.474 postos de trabalho. Apenas em janeiro, a região registrou a baixa de 1.272 vagas. No entanto, em fevereiro o saldo ficou positivo (99 empregos), assim como em abril, quando o varejo criou 418 postos, dando sinais de que está começando a se recuperar.

As informações são da Pesp (Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo), realizada pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) com base em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), levantamento realizado mensalmente pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Em 12 meses (abril de 2016 a abril deste ano), o comércio varejista do Grande ABC eliminou 262 postos com carteira assinada. O desempenho só não é pior porque o setor de supermercados contratou 410 pessoas em abril e 1.067 no último ano. Em contrapartida, no acumulado do ano o resultado ainda é ruim, ao apresentar a extinção de 1.056 empregos formais no setor. Isso significa recuo de 0,2% na comparação com abril de 2016, atingindo a quantia de 109.609 trabalhadores – 3.851 admissões e 3.433 desligamentos.

Na avaliação do assessor econômico da Fecomercio-SP, Jaime Vasconcellos, o resultado de abril tem a influência sazonal da Páscoa. “Muitos supermercados contrataram para a data, tanto é que este subsetor é o único que não apresentou índices ruins na nossa pesquisa.”

Das nove atividades analisadas no Grande ABC, apenas os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3,6%), supermercados (2,9%) e farmácias e perfumarias (2,4%) apresentaram variações positivas no estoque de empregos formais em abril na comparação com o mesmo mês em 2016. As maiores quedas foram nos segmentos das concessionárias de veículos (-6,9%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,6%) e materiais de construção (-3,7%).

Questionado a respeito do cenário político, Vasconcellos acredita que pode haver influência nos próximos resultados. “O panorama retarda a retomada, mas, por outro lado, a queda nos juros e da inflação nos mantém otimistas para um segundo semestre estável”, explicou o assessor econômico.

Por Gabriel Russini - Especial para o Diário
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